quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Lista dos MARGINAIS DO CONGRESSO
AÍ ESTÁ A LISTA DOS MARGINAIS QUE TEM PLANOS DE SAÚDE;NÃO PRECISAM DO BOLSA FAMILIA E NEM DA PREVIDENCIA-E POR ISSO VOTARAM CONTRA A CPMF.
Adelmir Santana (DEM-DF)
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Antonio Carlos Junior (DEM-BA)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
César Borges (PR-BA)
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Efraim Morais (DEM-PB)
Eliseu Rezende (DEM-MG)
Expedito Junior (PR-RO)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Geraldo Mesquita (PMDB-AC)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE)
Jayme Campos (DEM-MT)
João Tenório (PSDB-AL)
Jonas Pinheiro (DEM-MT)
José Agripino (DEM-RN)
José Nery (PSOL-PA)
Kátia Abreu (DEM-TO)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marco Maciel (DEM-PE)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Mario Couto (PSDB-PA)
Marisa Serrano (PSDB-MS)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Raimundo Colombo (DEM-SC)
Romeu Tuma (PTB-SP)
Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Adelmir Santana (DEM-DF)
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Antonio Carlos Junior (DEM-BA)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
César Borges (PR-BA)
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Efraim Morais (DEM-PB)
Eliseu Rezende (DEM-MG)
Expedito Junior (PR-RO)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Geraldo Mesquita (PMDB-AC)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE)
Jayme Campos (DEM-MT)
João Tenório (PSDB-AL)
Jonas Pinheiro (DEM-MT)
José Agripino (DEM-RN)
José Nery (PSOL-PA)
Kátia Abreu (DEM-TO)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marco Maciel (DEM-PE)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Mario Couto (PSDB-PA)
Marisa Serrano (PSDB-MS)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Raimundo Colombo (DEM-SC)
Romeu Tuma (PTB-SP)
Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Indignação!!!!
Estou muito indignado com os movimentos populares.Todo mundo sabe que o dinheiro do Cpmf vai para a Saúde, Previdencia e Bolsa Familia.
Mas nem a Une, Cut, Mst ou outra entidade como as Igrejas não fizeram nada para defender a continuação deste imposto!Saõ 40 bilhões de reais todo ano que deixará de ir para os hospitais, bolsa familia e Previdencia!
Será que a Igreja está tão preocupada com a transposição do Rio Sâo Francisco que não vê o problema grave que se aproxima?Será que as Centrais sindicais estão tão preocupadas com o fim do Imposto sindical que não vê que o fim da cpmf é muito mais grave?Será que o mst não vê que com termino da cpmf o problema no campo irá se agravar?Irá faltar leitos nos hospitais, não haverá verbas para as cirurgias de emergencia, o bolsa familia será como no governo Fhc, quando algumas familias recebiam para dar a impressão que os pobres estavam recebendo alguma assistencia.Que saudade dos tempos que a esquerda deste Brasil era muito mais atuante!
Lembro quando a Luiza erundina comandava invasão de terrenos que eram usados para especulação imobiliaria.Lembro de deputados do Pt e do Pc do b sendo surrados juntos com o operários nas portas de fabricas.Hoje o povo mais pobre não tem mais apoio nem dos politicos de esquerda e nem das Igrejas(Catolicas e evangelicas).Ontem na Marginal Pinheiros,quando a Policia do Serra(PSDB) atirava com balas de borrachas e usavam gas pimenta em crianças e mulheres:os padres e pastores contava os dizimos nas igrejas e os politicos estavam discutindo o rodizio de carros em São Paulo"
Mas nem a Une, Cut, Mst ou outra entidade como as Igrejas não fizeram nada para defender a continuação deste imposto!Saõ 40 bilhões de reais todo ano que deixará de ir para os hospitais, bolsa familia e Previdencia!
Será que a Igreja está tão preocupada com a transposição do Rio Sâo Francisco que não vê o problema grave que se aproxima?Será que as Centrais sindicais estão tão preocupadas com o fim do Imposto sindical que não vê que o fim da cpmf é muito mais grave?Será que o mst não vê que com termino da cpmf o problema no campo irá se agravar?Irá faltar leitos nos hospitais, não haverá verbas para as cirurgias de emergencia, o bolsa familia será como no governo Fhc, quando algumas familias recebiam para dar a impressão que os pobres estavam recebendo alguma assistencia.Que saudade dos tempos que a esquerda deste Brasil era muito mais atuante!
Lembro quando a Luiza erundina comandava invasão de terrenos que eram usados para especulação imobiliaria.Lembro de deputados do Pt e do Pc do b sendo surrados juntos com o operários nas portas de fabricas.Hoje o povo mais pobre não tem mais apoio nem dos politicos de esquerda e nem das Igrejas(Catolicas e evangelicas).Ontem na Marginal Pinheiros,quando a Policia do Serra(PSDB) atirava com balas de borrachas e usavam gas pimenta em crianças e mulheres:os padres e pastores contava os dizimos nas igrejas e os politicos estavam discutindo o rodizio de carros em São Paulo"
Elite hipócrita
Amanhã acaba a novela da Cpmf.Um imposto criado pela quadrilha do Dem e do Psdb ema epóca que o governo arrecadou muito com as privatizações e que quase nada foi investido no Social!Vivemos numa era que a elite,como dizia Cazuza esta fedendo muito!Uma elite que acha que os problemas Sociais deste país se resolve com Policia, como aconteceu ontem na Marginal Pinheiros.
Quando ocorre um crime violento a sociedade se revolta e fica indignada, só que ela não aceita ser responsável por este crime.Eu pago cpmf e também outros impostos mas eu prefiro pagar do que conviver com o caos social.
Eu prefiro pagar alguns trocados e poder sair de casa sem medo ou teer vergonha do meu país por tanta miséria existente.A oposição que representa esta elite quer acabar com a cpmf apenas por ideologia,senão eles não a teriam criado.Acontece que a elite tem medo do Lula e por isso tenta dar um golpe "branco" para inviabilizar seu governo.Mas eu espero que isto custe muito caro para a oposição ainda nas eleições municipais do ano que vem.Devemos denunciar para cada pobre deste país que depende da cpmf que a elite os odeia e que se depender de resolver os problemas sociais através da "democracia",nunca será resolvido.
Lembrando que para a elite do Brasil, da Bolivia e da Venezuela democracia significa governar apenas para os mais favorecidos!
Quando ocorre um crime violento a sociedade se revolta e fica indignada, só que ela não aceita ser responsável por este crime.Eu pago cpmf e também outros impostos mas eu prefiro pagar do que conviver com o caos social.
Eu prefiro pagar alguns trocados e poder sair de casa sem medo ou teer vergonha do meu país por tanta miséria existente.A oposição que representa esta elite quer acabar com a cpmf apenas por ideologia,senão eles não a teriam criado.Acontece que a elite tem medo do Lula e por isso tenta dar um golpe "branco" para inviabilizar seu governo.Mas eu espero que isto custe muito caro para a oposição ainda nas eleições municipais do ano que vem.Devemos denunciar para cada pobre deste país que depende da cpmf que a elite os odeia e que se depender de resolver os problemas sociais através da "democracia",nunca será resolvido.
Lembrando que para a elite do Brasil, da Bolivia e da Venezuela democracia significa governar apenas para os mais favorecidos!
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
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HP denunciou o assalto, em 21/9/2005
Procurador conclui que Azeredo roubou dinheiro do Estado
De fato, os quadros do PSDB, como ressalta FH, são “mais preparados”
Segundo somou o Procurador Geral da República, os valores subtraídos ao erário de Minas chegaram a R$ 3,5 milhões. “Houve desvios de recursos públicos praticados em detrimento da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e da Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) no montante de um milhão e quinhentos mil reais cada um, além do desvio de quinhentos mil reais do Grupo Financeiro do Bemge”, afirma o documento. Além disso, teriam sido desviados do Estado para a campanha de Azeredo, segundo o mesmo relatório, mais R$ 1.673.981,90 da Cemig com pretexto de financiar o Enduro da Independência.
Revista Veja quer transformar os militares em BOPE.
“Veja” manipula as opiniões de militares para defender tortura
Diz o boletim das estagiárias da CIA que “a cúpula do Exército autorizou os pesquisadores a entrar nos quartéis e questionar qualquer militar”, para responder um questionário no qual se encontra a seguinte pergunta: “O Congresso dos Estados Unidos estuda a aprovação de leis que permitem o uso de métodos não ortodoxos para obter informações cruciais. Desde que haja amparo legal, o senhor acha que se pode fazer uso de métodos não ortodoxos?”
A pergunta se baseia em duas premissas falsas, para obter um “sim” como resposta, de modo a poder apresentar a maioria dos militares brasileiros como partidários do emprego da tortura contra o “tráfico”, o “crime organizado” e “ameaças à segurança nacional”.
O Congresso dos EUA não só não estuda a aprovação de leis que permitam a tortura como tem denunciado de forma cada vez mais intensa o seu uso ilegal pela CIA e pelo poder Executivo.
Ademais, a suposta aprovação de uma lei pró-torturas nos EUA, que forneceria autorização expressa para que militares americanos, quando capturados, fossem igualmente torturados, não implicaria em qualquer mudança da Constituição brasileira diante da qual a tortura é crime hediondo, particularmente se exercida pelo Estado.
O Brasil, ainda que “Veja” não se conforme, é um país soberano e civilizado, razão pela qual mais dia menos dia não só os torturadores mas também os pregadores de tortura estarão devidamente atrás das grades. É só uma questão de tempo.
Diz o boletim das estagiárias da CIA que “a cúpula do Exército autorizou os pesquisadores a entrar nos quartéis e questionar qualquer militar”, para responder um questionário no qual se encontra a seguinte pergunta: “O Congresso dos Estados Unidos estuda a aprovação de leis que permitem o uso de métodos não ortodoxos para obter informações cruciais. Desde que haja amparo legal, o senhor acha que se pode fazer uso de métodos não ortodoxos?”
A pergunta se baseia em duas premissas falsas, para obter um “sim” como resposta, de modo a poder apresentar a maioria dos militares brasileiros como partidários do emprego da tortura contra o “tráfico”, o “crime organizado” e “ameaças à segurança nacional”.
O Congresso dos EUA não só não estuda a aprovação de leis que permitam a tortura como tem denunciado de forma cada vez mais intensa o seu uso ilegal pela CIA e pelo poder Executivo.
Ademais, a suposta aprovação de uma lei pró-torturas nos EUA, que forneceria autorização expressa para que militares americanos, quando capturados, fossem igualmente torturados, não implicaria em qualquer mudança da Constituição brasileira diante da qual a tortura é crime hediondo, particularmente se exercida pelo Estado.
O Brasil, ainda que “Veja” não se conforme, é um país soberano e civilizado, razão pela qual mais dia menos dia não só os torturadores mas também os pregadores de tortura estarão devidamente atrás das grades. É só uma questão de tempo.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
http://www.horadopovo.com.br
José Serra
José Serra
José Serra
José Serra
Serra tenta impedir o HP de contar quem de fato ele é
Antes de você, Serra, muitos já tentaram. Com bombas, atentados, fogo, mais de 300 prisões, dezenas de processos, anos de cadeia. Não deu resultado. E acredite: você é um inimigo muito mais fuleiro do que todos os que nós já enfrentamos.
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Serra tenta impedir HP de mostrar como ele é
Que verdade Serra tem pavor que o povo saiba? Serra implantou o caos na Saúde e aumentou o desemprego quando foi do Planejamento. Cortou verbas, aumentou os impostos, elevou os preços dos medicamentos e a dengue disparou no país com ele
Na última terça-feira, Serra tentou impedir a Hora do Povo de dizer a verdade aos seus leitores. Despachou para a frente de nosso jornal uma tropa de vadios e desocupados que passaram a dirigir ameaças e impropérios contra os funcionários do HP, querendo invadir esta casa do povo, conspurcando a companhia do ínclito oficial de Justiça que trazia um mandado provisório de apreensão obtido pelo indigitado candidato, à base de infâmias, calúnias e outros expedientes que tais do seu horrendo costume, e que já foram devidamente fulminados pelo nosso Departamento Jurídico. Evidentemente, o HP não pôde permitir a entrada dos marginais neste ambiente de trabalho e respeito. O honrado serventuário da Justiça teve que despender, com invejável paciência, muito tempo e enorme esforço para aquietar os vagabundos e convencê-los a não tentar atravessar a inexpugnável porta da rua, para que ele pudesse enfim dar conta do seu trabalho - ainda que, naturalmente, a edição já havia sido distribuída e, como vem ocorrendo, particularmente nos últimos números, quase integralmente vendida. Nossa estimada vizinhança, ao perceber a baderna perpetrada pela camorra serrista na porta deste Templo da verdade, acorreu em massa, e só a muito custo os funcionários do HP conseguiram evitar que eles recebessem ali mesmo o corretivo a que faziam jus.
BIERRENBACH
Serra, como é de sua índole, não se contenta em mentir, falsificar, difamar, atentar contra a coletividade de mil e uma formas, acusar os outros daquilo pelo que ele é o culpado, perseguir adversários, armar contra eles dossiês mentirosos e flagrantes forjados. Ele quer calar qualquer verdade que se diga sobre ele e silenciar os homens honrados. Não lhe falta dinheiro. Nem apoiadores milionários nem certos jornais que se submetem a propalar suas infâmias. No entanto, nada disso vale nada. Ele sabe que não consegue suportar os fatos, que todo o aranzel que teceu é um frágil castelo de cartas que desaba ao primeiro sopro da verdade. Daí a sua frustrada tentativa de nos calar.
Que verdade Serra não quer ? e tem pavor - que o povo saiba? Não conhecemos melhores e mais exatas palavras para expressá-la, do que citar outra vez aquelas que foram pronunciadas pelo Excelentíssimo Ministro do Superior Tribunal Militar Flávio Flores da Cunha Bierrenbach. O ministro é um conceituado jurista e, sobretudo, um homem sereno, nunca dado a exaltações ou arroubos passionais. Além do Direito, ele é conhecido por ter se dedicado à luta pela democracia e pelos direitos humanos durante a ditadura e, entre outros trabalhos, pela sua atividade em defesa da obra de Santos Dumont. Por essas e outras razões, é um dos brasileiros que mais foram condecorados.
Pois no dia 28 de outubro de 1988, Bierrenbach, na época deputado federal, declarou no horário eleitoral da televisão: ?Serra entrou pobre na Secretaria de Planejamento do Governo Montoro e saiu rico. Ele usa o poder de forma cruel, corrupta e prepotente. Poucos o conhecem. Engana muita gente. Prejudicou a muitos dos seus companheiros. Uma ambição sem limites. Uma sede de poder sem nenhum freio?. Quatorze anos depois, no dia 29 de agosto de 2002, segundo matéria do ?Jornal do Brasil? no dia seguinte, o ministro confirmou suas palavras de 1988. E ninguém estava em melhores condições do que ele para sabê-lo: tinha sido amigo de Serra por muitos anos, até perceber que Serra não era amigo de ninguém.
E é somente assistir com alguma atenção o seu programa eleitoral, para perceber que o ministro foi extremamente preciso. Trata-se de uma mistura de mentiras ? onde ele diz que realizou o que nunca realizou, e se atribui coisas que são o contrário do que ele realmente fez ? com insultos, injúrias, calúnias e difamações, todas secretadas de forma tortuosa, sibilina, doses de virulenta peçonha sendo administradas traiçoeiramente.
CAOS
Assim, ele acusa a prefeita Marta pelo situação do atendimento médico à população. No entanto, como dissemos em nossa edição anterior, por que será que todo o atendimento médico do Brasil é tão ruim, em geral pior do que em São Paulo ? e estava pior ainda antes do atual governo federal? Porque a Saúde foi quebrada, devastada por um ministro chamado José Serra, e não foi apenas a de São Paulo. Como disse, na televisão, um sobrecarregado médico carioca do Hospital Souza Aguiar, na época em que Serra era ministro: ?eu quero que o ministro venha aqui me dizer qual o paciente que eu devo deixar morrer para que possa cuidar de outro. Eu não me formei em medicina para isso?. Serra, evidentemente, não apareceu por lá, nem em nenhum dos hospitais públicos ou conveniados do SUS que caíam aos pedaços. Aliás, depois de um escândalo, apareceu no Santa Genoveva, onde idosos morriam por falta de verba do SUS, para acusar outros pelo morticínio que ninguém mais do que ele era responsável.
E quem foi que elevou o preço dos medicamentos à estratosfera (ver reportagem na página 5), e, depois, ainda transformou os genéricos em mais uma fonte de exploração das multinacionais? Ele, Serra, o mesmo que foi lobista das patentes dos monopólios estrangeiros no Congresso Nacional.
Com sua incompetência e cretinice, demitiu milhares de mata-mosquitos. Achava um gasto perdulário. Tão perdulário que a dengue tomou o país. Bastou o esforço do atual governo e a readmissão dos mata-mosquitos, para que os casos de dengue tivessem uma queda de 73% (ver reportagem em nossa edição anterior). Até mesmo doenças que são arqueológicas desde a década de 50, como a lepra e a tuberculose, bateram todos os recordes na época de Serra. A leishmaniose visceral [calazar] se estendeu até São Paulo - até 1999 não havia caso algum. Em um ano [2.000] houve 615.245 casos de malária. A Doença de Chagas atingiu 6 mil mortes por ano. A esquistossomose avançou por 19 Estados onde antes não existia. Todos esses dados são do próprio Ministério da Saúde. E para que o leitor tenha uma pálida idéia dessa catástrofe, basta dizer que isso significou mais mortes do que aquelas que a Aids causou nos 20 anos anteriores à gestão de Serra.
Na área dos hemoderivados, Serra pagou US$ 0,42 por UI [Unidade Internacional] de Fator VIII, na mesma época em que o governo chileno pagava US$ 0,21 pelo mesmo produto. A licitação para a compra desses hemoderivados foi outro escândalo: as fantasiosas exigências técnicas serviam apenas, como atestou uma das maiores especialistas em hemofilia do mundo, a Dra. Carol Kasper, para beneficiar um conjunto de empresas, quase todas norte-americanas, mais precisamente as seguintes: Biotest Pharma GmbH, Alpha Therapeutic Corporation, Baxter Export Corporation e Aventis Beringer GmbH. Foi exatamente porque uma empresa européia, a Bayer, foi alijada da concorrência supostamente com base em ?critérios técnicos?, que o escândalo estourou.
E é esse elemento que acusa a prefeita Marta pela situação de Saúde do município - e promete resolver todos os problemas da área, nem ele sabe como, e nem faz questão de saber.
Como ministro do Planejamento, Serra cortou verbas sociais para dar o dinheiro aos banqueiros. Em nossa última edição, cometemos a impropriedade de dizer que foi só isso o que ele fez no Planejamento. Foi, na verdade, uma imprecisão. Ele também, junto com Fernando Henrique, Malan e outros, promoveu a quebra da indústria brasileira, o importacionismo desvairado, os juros siderais, que chegaram então a 42%, e a torrefação do patrimônio público.
Nessa época, havia um sujeito que foi nomeado diretor da área internacional do Banco do Brasil, um certo Ricardo Sérgio, que mandava no bilionário fundo de pensão dos funcionários do banco, o Previ. Era, como se viu depois, um ás das contas secretas, um armador de consórcios de fancaria para arrematar estatais usando o próprio dinheiro público, um fundador incoercível de empresas fantasmas e um miraculoso acumulador de patrimônio em nome de laranjas, incluindo dois edifícios que pertenciam aos fundos de pensão dos funcionários da Petrobrás e do BB. Esse sujeito só tinha como cacife político o fato de ter sido caixa de campanha de Serra em várias eleições. Nunca se viu, aliás, Serra dar uma declaração que fosse contra as atividades de Ricardo Sérgio, apesar dos propinodutos revelados, e mesmo depois que ele foi detectado na devassa das contas do Banestado em Nova Iorque. Mesmo depois que se tornou claro que ele tinha tentado extorquir um dos açambarcadores da Vale do Rio Doce, que não quis pagar e, então, botou a boca no trombone.
O mesmo pode-se dizer de Gregorio Preciado, um parente de Serra, seu sócio durante algum tempo, que virou atravessador de estatais. Preciado tinha mais uma característica: era um atleta da pirâmide - conseguia fazer empréstimo em cima de empréstimo no BB, sem pagar nenhum deles, sempre conseguindo renegociá-los com outro empréstimo maior ainda, com a devida recomendação de Ricardo Sérgio.
Da atividade de Serra no Planejamento, explodiu o maior desemprego de nossa História desde 1930. Miséria, fome, trabalhadores sendo despejados e disputando um lugar debaixo dos viadutos e marquises, como os paulistanos bem presenciaram nessa época.
Essa é a ?preocupação com as pessoas? de Serra. A mesma que o fez aumentar a carga tributária brasileira em 20,5%, e agora tem a falta de vergonha de acusar Marta por duas taxas que não chegam a R$ 10,00, taxas que não foram empregadas, como Serra fez, para adubar cofres de banqueiros, mas em benefício da limpeza e da iluminação públicas.
FUJÃO
Da mesma forma que tentou com a Hora do Povo, Serra processou o ministro Bierrenbach por ter revelado o seu caráter. Bierrenbach solicitou o direito de provar a verdade de suas afirmações, o que foi concedido pelo juiz eleitoral ? hoje desembargador aposentado ? Walter Maierovitch. Foi o suficiente para que Serra pedisse o encerramento da sua própria ação, inclusive recorrendo à instância superior para consegui-lo.
Em poucas palavras, basta um homem honrado enfrentá-lo para que ele fuja, e torne evidente justamente aquilo que mais quer esconder. A verdade é mais fatal para ele do que água benta em morto-vivo.
Pois, então, assim será. Homens honrados é o que não faltam neste país. É dessa coletividade que nós, do HP, temos orgulho de fazer parte.
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Este é o Serra
Nas palavras do ministro do Superior Tribunal Militar, dr. Flávio Bierrenbach - que o conheceu de perto por anos:
?Serra entrou pobre na Secretaria de Planejamento do governo Montoro e saiu rico. Ele usa o poder de forma cruel, corrupta e prepotente. Poucos o conhecem. Engana muita gente. Prejudicou a muitos dos seus companheiros. Uma ambição sem limite. Uma sede de poder sem nenhum freio?
Nas palavras do HP:
1 - Dilapidou o Tesouro com juros siderais
Durante o governo FHC, do qual Serra foi o principal ministro, o Tesouro Nacional pagou aos bancos juros de até 42%, fixados por ele
2 - Campeão do desemprego
Ministro do Planejamento do governo que impôs juros cavalares e importações alucinadas, quebrando as empresas e promovendo o maior desemprego da História do Brasil
3 - Devastou a Saúde
Multiplicou a dengue por 5; tornou o Brasil, que já a havia erradicado, recordista mundial em lepra; multiplicou a tuberculose
4 - Devastou o sistema hospitalar público
Deixou à mingua e desequipou os hospitais públicos e conveniados do SUS; através da lei 9656/98, liberou os planos de saúde para escalpelar o povo brasileiro
5 - Jogou preços dos medicamentos na estratosfera
Acabou com o controle de preços e reconheceu as patentes com que laboratórios múltis monopolizam o mercado, permitindo alta desenfreada. São os lobistas desses espoliadores que, naturalmente, tecem loas a ele
6 - Desnaturou genéricos
Obrigou que os genéricos, instituídos por Itamar, fossem produzidos com os fármacos fornecidos pelos monopólios múltis, impedindo queda efetiva dos preços
7 - Campeão das taxas e impostos
Governo do qual foi ministro do Planejamento aumentou a carga tributária em 20,5% - toda drenada para os seus amigos de Wall Street
8 - Paralisou o Metrô
O governo do qual foi secretário de Planejamento foi o que menos construiu metrô em São Paulo
9 - Aviltamento do ensino público
Seu governo cortou milhares de professores do ensino público, reduziu drasticamente seus salários reais e transformou a escola numa ficção: sem presença, sem prova e sem aproveitamento para passar de ano
10 - Depredação do patrimônio público
Vendeu o patrimônio do Estado, do povo, a preço de banana e usou o dinheiro para pagar os juros de escorcha que ele mesmo fixava
11 - Corrupção & propina
Seu caixa de campanha, Ricardo Sérgio, mandou milhões de dólares para o exterior, ao mesmo tempo em que foi flagrado favorecendo grupos na privatização
12 - Manipulação do Estado para perseguir desafetos
Policiais e promotores notoriamente ligados a ele flagrados coagindo testemunhas, na calada da noite, para obter depoimentos contra desafetos seus
13 - Farsa & mentira
Como se pode aqui constatar, o que ele diz na TV ter feito é exatamente o contrário do que efetivamente fez
14 - Insídia & cavilação
De forma sibilina e subreptícia, acusa os outros daquilo que é ele quem faz: disse que Marta acha que o povo tem a obrigação de votar nela. É uma mentira evidente. É ele quem não conseguiu esconder, no dia da apuração, o ódio e o ressentimento contra os eleitores por terem preferido Lula
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Índice de matérias:
http://www.horadopovo.com.br/indice.htm
São Paulo
Jornal HORA DO POVO
Edição de 29 de Outubro de 2004
URL:: http://www.horadopovo.com.br
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Comentários
O roto falando mal do esfarrapado
Carol de Morais 01/11/2004 02:24
Concordo que o Serra é o fundo do poço. Mas é uma piada a Hora do Povo falar mal de quem quer que seja -desmoralizada propriedade dos "donos" do MR8 (do heróico movimento que combateu a ditadura só sobrou o nome). Um dos movimentos mais corruptos e oportunistas desse país:
- Tem como padrinho e financiador Orestes Quércia, um político com centenas de acusações de corrupção nas costas.
- Como se não bastasse, recebeu dinheiro (pasmem) do ditador sanguinário Saddam Hussein.
Se bobear recebe dinheiro até do Bush ou do Kerry. Esse grupinho picareta está sempre às ordens para quem dá o maior lance.
Por isso é patético ver a Hora do Povo falar mal do Serra. Eles têm tanto, mas tanto em comum que só Freud explica... ou o caixa 2 da campanha da Marta.
Serra e FHC liquidaram a escola pública
(comentário) 01/11/2004 02:46
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/10/293516.shtml
Serra e FHC liquidaram a escola pública
Felipe Rocha 01/11/2004 01:26
feducati@hotmail.com
Quem é estudante de escolas federais ou outras instituíções sabe o quanto essa gangue fez de mal ao ensino público.
As escolas federais nunca tiveram tão poucos investimentos como nesse governo(1994-2002). Professores mal pagos, nenhum investimento em tecnologia e o abandono pela propria escola. Aqueles que sempre estudaram em escolas municipais e do estado, saem hoje com uma grande desvantagem em relação aos "filhinhos de papai", que sempre tiveram um ensino pago e de qualidade, quando se diz em ensino superior público.
Mas e de se esperar afinal, não é vantagem para eles investir na educação, pois, aqueles que são pobres estariam disputando vagas com seus filhos. Para eles, o povo tem de ser trabalhador braçal, ter pouca consiência politica e simplismente acreditar em propaganda, sorrisos carismaticos e no Papai Noel.
--
FHC E A ELITE BRASILEIRA
Faremos o possível e o impossível para que saibam falar bem a nossa língua. É por isso que em Minas Gerais o ensino passou para nove anos, e não quatro. Queremos brasileiros melhor educados, e não liderados por gente que despreza a educação, a começar pela própria", disse FHC
PERGUNTAS:1-O QUE ESTE CANALHA FEZ PELA EDUCAÇÃO NOS SEUS OITO ANOS QUE FOI PRESIDENTE?
2-FERNANDO HENRIQUE, SE NÃO TIVESSE COMO PAI UM GRADUADO MILITAR E QUE GANHASSE MUITO BEM TERIA ESTUDADO NO EXTERIOR?
3-SE TIVESSE NASCIDO MO SERTÃO NORDESTINO, PRIVADO DE TUDO, TERIA SIDO pRESIDENTE DA REPUBLICA?
4-PORQUE ELE NÃO SE CONFORMA E ADMITE QUE O LULA É MELHOR DO QUE ELE. TANTO COMO HOMEM E COMO PRESIDENTE?
RESPOSTAS:
1-NÃO FEZ NADA, SÓ PREJUDICOU.
2 2-TALVES SERIA UM CABO ELEITORAL DO PSDB.
3-TRABALHARIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL COMO SERVENTE DE PEDREIRO.
4-ELE NÃO PRECISA ADMITIR, O POVO JÁ O DISSE!
PERGUNTAS:1-O QUE ESTE CANALHA FEZ PELA EDUCAÇÃO NOS SEUS OITO ANOS QUE FOI PRESIDENTE?
2-FERNANDO HENRIQUE, SE NÃO TIVESSE COMO PAI UM GRADUADO MILITAR E QUE GANHASSE MUITO BEM TERIA ESTUDADO NO EXTERIOR?
3-SE TIVESSE NASCIDO MO SERTÃO NORDESTINO, PRIVADO DE TUDO, TERIA SIDO pRESIDENTE DA REPUBLICA?
4-PORQUE ELE NÃO SE CONFORMA E ADMITE QUE O LULA É MELHOR DO QUE ELE. TANTO COMO HOMEM E COMO PRESIDENTE?
RESPOSTAS:
1-NÃO FEZ NADA, SÓ PREJUDICOU.
2 2-TALVES SERIA UM CABO ELEITORAL DO PSDB.
3-TRABALHARIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL COMO SERVENTE DE PEDREIRO.
4-ELE NÃO PRECISA ADMITIR, O POVO JÁ O DISSE!
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
O Fim da cpmf-Elite branca não perde por esperar
Obstrução na Câmara e Senado é contra o Brasil
Oposição quer o fim da CPMF para acabar com a saúde pública e programas sociais
E também para que certos caixas 2 não despertem a atenção do fisco. Perdeu na primeira por 338 a 117
A tentativa de boicotar a prorrogação da CPMF na Câmara e no Senado é a despudorada confissão pública do caráter da atual oposição. Os recursos arrecadados pela CPMF vão para o Fundo Nacional de Saúde e o Fundo de Combate à Pobreza. O primeiro financia o atendimento médico público à população. O segundo, o conjunto de programas sociais do Fome-Zero, que, atendendo milhões de brasileiros, é a principal causa da redução da pobreza e diminuição da concentração de renda, ocorridas no governo Lula. A oposição não se preocupa com a injustiça dos limites de isenção e da tabela do Imposto de Renda. Nem com o fato de que bancos e especula-dores estrangeiros, a rigor não pagam impostos. Pelo contrário, é exatamente o imposto que beneficia diretamente o povo, o único, por sinal, à prova da sonegação dos magnatas, que eles querem acabar. Porém, a sua derrota na Câmara, na quarta-feira, demonstra o que realmente vai acabar.
Oposição quer o fim da CPMF para acabar com a saúde pública e programas sociais
E também para que certos caixas 2 não despertem a atenção do fisco. Perdeu na primeira por 338 a 117
A tentativa de boicotar a prorrogação da CPMF na Câmara e no Senado é a despudorada confissão pública do caráter da atual oposição. Os recursos arrecadados pela CPMF vão para o Fundo Nacional de Saúde e o Fundo de Combate à Pobreza. O primeiro financia o atendimento médico público à população. O segundo, o conjunto de programas sociais do Fome-Zero, que, atendendo milhões de brasileiros, é a principal causa da redução da pobreza e diminuição da concentração de renda, ocorridas no governo Lula. A oposição não se preocupa com a injustiça dos limites de isenção e da tabela do Imposto de Renda. Nem com o fato de que bancos e especula-dores estrangeiros, a rigor não pagam impostos. Pelo contrário, é exatamente o imposto que beneficia diretamente o povo, o único, por sinal, à prova da sonegação dos magnatas, que eles querem acabar. Porém, a sua derrota na Câmara, na quarta-feira, demonstra o que realmente vai acabar.
O pensamento da elite babaca
Pior cego é aquele que não quer ver
Para a mídia golpista, Lula continua em alta porque povo brasileiro é “pobre e ignorante”
Elite não percebe que a sua credibilidade é que está próxima de zero
A popularidade de Lula está onde deve estar – e deve aumentar, com a aceleração do crescimento. Até as pesquisas da mídia golpista não podem negá-lo. Segundo o “Datafolha”, apenas 15% desaprovam seu governo e, mesmo entre os mais favorecidos, a desaprovação fica em 32%. Logo, o povo não está com Lula porque é pobre, mas porque é inteligente. Não acredita que Lula derrubou o avião da Gol ou o da TAM, nem que está fazendo hidrelétricas no Madeira só para colocar em risco o boto cor-de-rosa. Isso somente os beócios contratados pela mídia golpista são capazes de dizer – e até de acreditar.
Para a mídia golpista, Lula continua em alta porque povo brasileiro é “pobre e ignorante”
Elite não percebe que a sua credibilidade é que está próxima de zero
A popularidade de Lula está onde deve estar – e deve aumentar, com a aceleração do crescimento. Até as pesquisas da mídia golpista não podem negá-lo. Segundo o “Datafolha”, apenas 15% desaprovam seu governo e, mesmo entre os mais favorecidos, a desaprovação fica em 32%. Logo, o povo não está com Lula porque é pobre, mas porque é inteligente. Não acredita que Lula derrubou o avião da Gol ou o da TAM, nem que está fazendo hidrelétricas no Madeira só para colocar em risco o boto cor-de-rosa. Isso somente os beócios contratados pela mídia golpista são capazes de dizer – e até de acreditar.
Mais uma tentativa falhou...
A REde Record criou o movimento RESSOAR (ou seria Golpear?)na tentativa de derrubar o Governo Lula.Mas assim como outros movimentos criados pela elite branca e rascista, esta também fracassou!Foram colocados vários artistas no Vale do Anhagabaú e esperavam 2 milhões de pessoas neste show golpista.Mas vieram 7 mil pessoas( a maioria pessoas que estavam saindo do trabalho e aproveitaram para assistir a exibição do show).
Engraçado:Na época do Fhc, o nosso patrimonio foi totalmente dilapidado e milhares de brasileiros perderam o seu emprego, Fhc comprou sua releição, a corrupção era bem maior e a policia federal, ministério publico,e o Congressoe a imprensa "fingiam" que ia tudo lindo e maravilhoso,como diz aquela velha canção do Caetano Veloso.
Engraçado:Na época do Fhc, o nosso patrimonio foi totalmente dilapidado e milhares de brasileiros perderam o seu emprego, Fhc comprou sua releição, a corrupção era bem maior e a policia federal, ministério publico,e o Congressoe a imprensa "fingiam" que ia tudo lindo e maravilhoso,como diz aquela velha canção do Caetano Veloso.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Não é a primeira vez que a Oab é golpista
Livro resgata Carta aos Brasileiros e reescreve a história
por Márcio Chaer
Um livro escrito para celebrar a participação dos advogados paulistas na resistência ao regime militar brasileiro de 1964 acaba de ser lançado. A publicação relata que, até 1977, a maioria dos professores da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco trabalhou ativamente a favor do golpe.
Centrado na célebre Carta aos Brasileiros, que completa 30 anos neste setembro, o livro revela que o então presidente do Conselho Federal da OAB, Raimundo Faoro, não quis subscrever o documento. Nem ele, nem qualquer presidente das seccionais da entidade. Anos antes, aliás, quando os militares derrubaram João Goulart, tanto a OAB nacional quanto a paulista manifestaram seu regozijo com o fato.
por Márcio Chaer
Um livro escrito para celebrar a participação dos advogados paulistas na resistência ao regime militar brasileiro de 1964 acaba de ser lançado. A publicação relata que, até 1977, a maioria dos professores da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco trabalhou ativamente a favor do golpe.
Centrado na célebre Carta aos Brasileiros, que completa 30 anos neste setembro, o livro revela que o então presidente do Conselho Federal da OAB, Raimundo Faoro, não quis subscrever o documento. Nem ele, nem qualquer presidente das seccionais da entidade. Anos antes, aliás, quando os militares derrubaram João Goulart, tanto a OAB nacional quanto a paulista manifestaram seu regozijo com o fato.
domingo, 23 de setembro de 2007
O que a midia não divulga....
Toda semana irei trazer um artigo que não sai na Veja, no Estadão,Globo, ou na imprensa DE UM MODO GERAL.BOA lEITURA:
Programas sociais do governo Lula
Altamiro Borges
La Insignia. Brasil, abril de 2006.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente um estudo revelando que quase 39 milhões de brasileiros foram beneficiados em 2004 pelos programas sociais de transferência de renda do governo. A minuciosa pesquisa confirma que estas ações, que atingiram 21,4% da população do país, estão de fato chegando as pessoas mais necessitadas. Segundo Eduardo Nunes, presidente do IBGE, "elas já beneficiaram 91% dos domicílios com rendimento inferior a um salário mínimo". Em 2004, estes programas bateram o recorde histórico ao contemplar 50,3% das "famílias miseráveis". Na fase seguinte, ainda não pesquisada pelo instituto, seu alcance cresceu ainda mais para o desespero da direita neoliberal.
A evolução das ações sociais do governo Lula é significativa e consistente. Somente com o Bolsa Família, o governo beneficiou 3,6 milhões de domicílios em 2003, 6,5 milhões em 2004 e 8,7 milhões em 2005. A meta é atingir 11,2 milhões de famílias em 2006. Os recursos públicos investidos neste programa saltaram de R$ 3,4 bilhões em 2003 para R$ 6,5 bilhões em 2005 - na mais volumosa transferência de recursos da América Latina. Vinculado à obrigatoriedade do estudo, o Bolsa Família já aponta indicadores positivos de melhoria na escolaridade, geração de renda e diminuição da criminalidade. Isto é que levou a Fundação Getúlio Vargas a afirmar que a redução das desigualdades sociais no governo Lula foi "espetacular".
Para os que acusam tais medidas de assistencialista, o economista Marcio Pochmann tem uma resposta na ponta da língua. "Quando entrei na universidade, tive acesso à bolsa de iniciação científica, depois à bolsa de mestrado e de doutorado e nunca me disseram que eram compensatórias. No Brasil, quem tem acesso ao ensino superior é a classe média e não existe essa visão de que as bolsas vinculadas ao ensino superior sejam compensatórias. Agora, para o filho do pobre estudar no ensino básico e médio, é compensatória e no sentido pejorativo. Isto é uma coisa preconceituosa". Para ele, "as iniciativas do governo federal estão vinculadas às condições para superação da pobreza. A direita brasileira usa o termo compensatório como pejorativo, querendo associá-las a políticas assistencialistas e clientelistas do passado. Mas não é o caso".
A redução das desigualdades sociais também está vinculada à tímida retomada do crescimento do país e, principalmente, a adoção de algumas medidas econômicas heterodoxas, que causam urticária nos liberais de plantão - inclusive nos infiltrados neste governo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que na gestão de FHC bancou a privataria do estado, já destinou R$ 11,4 bilhões para a indústria nacional, o que explica a geração de 3,5 milhões de empregos. Já os programas de microcrédito permitiram o acesso de 6 milhões de pessoas aos bancos públicos, facilitando a abertura de milhares de pequenos negócios. Por sua vez, o crédito à agricultura familiar pulou de R$ 2,4 bilhões em 2002 para R$ 9 bilhões na safra 2005/2006, viabilizando a inclusão de 1 milhão de famílias nas políticas de crédito.
Programas sociais do governo Lula
Altamiro Borges
La Insignia. Brasil, abril de 2006.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente um estudo revelando que quase 39 milhões de brasileiros foram beneficiados em 2004 pelos programas sociais de transferência de renda do governo. A minuciosa pesquisa confirma que estas ações, que atingiram 21,4% da população do país, estão de fato chegando as pessoas mais necessitadas. Segundo Eduardo Nunes, presidente do IBGE, "elas já beneficiaram 91% dos domicílios com rendimento inferior a um salário mínimo". Em 2004, estes programas bateram o recorde histórico ao contemplar 50,3% das "famílias miseráveis". Na fase seguinte, ainda não pesquisada pelo instituto, seu alcance cresceu ainda mais para o desespero da direita neoliberal.
A evolução das ações sociais do governo Lula é significativa e consistente. Somente com o Bolsa Família, o governo beneficiou 3,6 milhões de domicílios em 2003, 6,5 milhões em 2004 e 8,7 milhões em 2005. A meta é atingir 11,2 milhões de famílias em 2006. Os recursos públicos investidos neste programa saltaram de R$ 3,4 bilhões em 2003 para R$ 6,5 bilhões em 2005 - na mais volumosa transferência de recursos da América Latina. Vinculado à obrigatoriedade do estudo, o Bolsa Família já aponta indicadores positivos de melhoria na escolaridade, geração de renda e diminuição da criminalidade. Isto é que levou a Fundação Getúlio Vargas a afirmar que a redução das desigualdades sociais no governo Lula foi "espetacular".
Para os que acusam tais medidas de assistencialista, o economista Marcio Pochmann tem uma resposta na ponta da língua. "Quando entrei na universidade, tive acesso à bolsa de iniciação científica, depois à bolsa de mestrado e de doutorado e nunca me disseram que eram compensatórias. No Brasil, quem tem acesso ao ensino superior é a classe média e não existe essa visão de que as bolsas vinculadas ao ensino superior sejam compensatórias. Agora, para o filho do pobre estudar no ensino básico e médio, é compensatória e no sentido pejorativo. Isto é uma coisa preconceituosa". Para ele, "as iniciativas do governo federal estão vinculadas às condições para superação da pobreza. A direita brasileira usa o termo compensatório como pejorativo, querendo associá-las a políticas assistencialistas e clientelistas do passado. Mas não é o caso".
A redução das desigualdades sociais também está vinculada à tímida retomada do crescimento do país e, principalmente, a adoção de algumas medidas econômicas heterodoxas, que causam urticária nos liberais de plantão - inclusive nos infiltrados neste governo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que na gestão de FHC bancou a privataria do estado, já destinou R$ 11,4 bilhões para a indústria nacional, o que explica a geração de 3,5 milhões de empregos. Já os programas de microcrédito permitiram o acesso de 6 milhões de pessoas aos bancos públicos, facilitando a abertura de milhares de pequenos negócios. Por sua vez, o crédito à agricultura familiar pulou de R$ 2,4 bilhões em 2002 para R$ 9 bilhões na safra 2005/2006, viabilizando a inclusão de 1 milhão de famílias nas políticas de crédito.
domingo, 15 de julho de 2007
O Psdb E a liberdade de expressão
Os Tucanos vibraram quando aquele Jornalista norte-americano insultou o Lula no New York Times!E até o defenderam.Pergunta:A mesma liberdade de expressão que coube ao Jornalista gringo, não cabe a Hugo Chavez?
O psdb e a Liberdade de expressão
Quem comprou briga com o Chavez foi os "nossos"congressistas.
Eles que se meteram aonde não foram chamado e fizeram uma monção de repudio ao presidente da Venezuela por ele não ter renovado a concessão da Rctv(globo venezuelana)
Eles que se meteram aonde não foram chamado e fizeram uma monção de repudio ao presidente da Venezuela por ele não ter renovado a concessão da Rctv(globo venezuelana)
Cansei do Que mesmo?
SE A CPMF ACABAR O CONGRESSO TAMBÉM ACABA
Obstrução na Câmara e Senado é contra o Brasil
Oposição quer o fim da CPMF para acabar com a saúde pública e programas sociais
E também para que certos caixas 2 não despertem a atenção do fisco. Perdeu na primeira por 338 a 117
A tentativa de boicotar a prorrogação da CPMF na Câmara e no Senado é a despudorada confissão pública do caráter da atual oposição. Os recursos arrecadados pela CPMF vão para o Fundo Nacional de Saúde e o Fundo de Combate à Pobreza. O primeiro financia o atendimento médico público à população. O segundo, o conjunto de programas sociais do Fome-Zero, que, atendendo milhões de brasileiros, é a principal causa da redução da pobreza e diminuição da concentração de renda, ocorridas no governo Lula. A oposição não se preocupa com a injustiça dos limites de isenção e da tabela do Imposto de Renda. Nem com o fato de que bancos e especula-dores estrangeiros, a rigor não pagam impostos. Pelo contrário, é exatamente o imposto que beneficia diretamente o povo, o único, por sinal, à prova da sonegação dos magnatas, que eles querem acabar. Porém, a sua derrota na Câmara, na quarta-feira, demonstra o que realmente vai acabar.
Oposição quer o fim da CPMF para acabar com a saúde pública e programas sociais
E também para que certos caixas 2 não despertem a atenção do fisco. Perdeu na primeira por 338 a 117
A tentativa de boicotar a prorrogação da CPMF na Câmara e no Senado é a despudorada confissão pública do caráter da atual oposição. Os recursos arrecadados pela CPMF vão para o Fundo Nacional de Saúde e o Fundo de Combate à Pobreza. O primeiro financia o atendimento médico público à população. O segundo, o conjunto de programas sociais do Fome-Zero, que, atendendo milhões de brasileiros, é a principal causa da redução da pobreza e diminuição da concentração de renda, ocorridas no governo Lula. A oposição não se preocupa com a injustiça dos limites de isenção e da tabela do Imposto de Renda. Nem com o fato de que bancos e especula-dores estrangeiros, a rigor não pagam impostos. Pelo contrário, é exatamente o imposto que beneficia diretamente o povo, o único, por sinal, à prova da sonegação dos magnatas, que eles querem acabar. Porém, a sua derrota na Câmara, na quarta-feira, demonstra o que realmente vai acabar.
O Psdb e os Trabalhadores escravos
Organizações lamentam interrupção das ações do governo e desqualificam lobby de senadores em favor da Pagrisa, de onde foram libertados 1.064 trabalhadores. Senador José Nery (PSol-PA) critica a postura dos colegas.
Entidades do poder público e da sociedade civil envolvidas no combate ao trabalho escravo no Brasil reprovaram a manobra de um grupo de senadores que tenta deslegitimar a atuação do grupo móvel de fiscalização do trabalho do governo federal. Nesta segunda-feira (24), o Instituto Ethos, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) se posicionaram publicamente contra o pedido de integrantes do Senado solicitando a abertura de um inquérito para investigar a ação fiscalizatória do grupo móvel, realizada em junho, que libertou 1.064 trabalhadores da fazenda Pagrisa, em Ulianópolis (PA).
Na última quinta-feira (20), cinco senadores - Jarbas Vasconcelos (PSDB-PE), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Kátia Abreu (DEM-TO), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Romeu Tuma (DEM-SP), que fazem parte de comissão externa formada especialmente para tratar da questão da Pagrisa - visitaram as instalações da fazenda, que cultiva cana-de-açúcar e mantém usinas de produção de álcool e de açúcar. Ao final da visita, porta-vozes do grupo declararam que as condições de trabalho na fazenda eram adequadas e colocaram em xeque o trabalho do grupo móvel. Em resposta à pressão sofrida pelos congressistas, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) suspendeu as operações do grupo móvel, que tinha inclusive operações marcadas para esta semana.
Em comentário à Rádio CBN, na tarde desta segunda-feira (24), o presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Ricardo Young, definiu a atitude da comissão externa do Senado como um grande retrocesso. "Quando o Estado está justamente zelando pelas regras internacionais de trabalho decente, que foram estabelecidas inclusive pela OIT [Organização Internacional do Trabalho], o Senado, por causa de lobby empresarial, interfere nessa ação", critica. "A sociedade brasileira tem que estar bastante atenta aos desdobramentos dessa ação, porque não aceitamos mais o trabalho escravo e não podemos mais ser coniventes com a impunidade."
A coordenação nacional da CPT afirmou, em nota pública, que "o caso Pagrisa se tornou a bola da vez para os detratores do combate ao trabalho escravo, empenhados há tempo numa queda de braços com o governo federal visando acabar de vez com o poder de fogo da fiscalização do trabalho escravo nas terras do agronegócio". A entidade condenou ainda "a opção enganosa imaginada pelos detratores do combate ao trabalho escravo entre produzir a contento e garantir a dignidade do trabalho". "O auge do enfrentamento ocorre exatamente no momento em que vários estados, tambem interessados em se livrar da mancha vergonhosa da escravidão moderna associada à sua principal pauta de exportação têm anunciado planos para se juntarem à política federal de combate ao trabalho escravo e, com ela, somar forças (Maranhão, Tocantins, Bahia, Pará, Piauí e até Mato Grosso)", completou a nota da CPT.
"A Anamatra repudia qualquer forma de interferência do poder político na atuação de fiscalização do grupo móvel no Brasil, importante instrumento de efetivação dos direitos humanos", sustentou o presidente da entidade, Cláudio José Montesso. De acordo com o magistrado, com o anúncio de suspensão das atividades do MTE, "o Brasil e a Justiça do Trabalho perdem seus maiores aliados no combate à grande chaga social, o trabalho escravo". Cláudio lembrou ainda que todos os acusados da exploração criminosa do trabalho alheio têm ampla oportunidade de defesa perante a Justiça.
Rosa Campos Jorge, presidente do Sinait, também se declarou indignada com o tratamento dado aos auditores do trabalho "justamente quando eles cumprem sua missão". Para ela, a suspensão das ações do grupo móvel mostra o importante papel dos auditores fiscais e desmascara a intervenção "indevida, ilegal e injusta" do Senado sobre as atribuições de outro Poder.
"Aqueles que se arriscam para verificar o cumprimento da lei é que se transformaram em algozes? Fazer uma visita ao local já totalmente maquiado, meses depois de uma ação que flagrou trabalho escravo, e ainda acusar a fiscalização de falsidade ideológica é no mínimo um absurdo". Os auditores fiscais do trabalho estão reunidos no encontro anual da categoria, o Enafit, em Belo Horizente (MG). Uma nota oficial com o posicionamento do conjunto dos auditores deve ser divulgada nos próximos dias. Rosa Jorge disse ainda que a categoria vai cobrar de parceiros na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) e de outras entidades sindicais que se juntem ao Sinait "pela defesa do trabalhador".
No próprio Senado
A postura do grupo de senadores recebeu críticas dentro da própria Casa Legislativa. Em comunicado oficial, o senador José Nery (PSol-PA), presidente da Subcomissão Temporária do Trabalho Escravo, foi incisivo: "Na contramão do esforço nacional contra o trabalho escravo, infelizmente, a Comissão Externa do Senado optou por uma postura de alinhamento incondicional aos interesses da empresa denunciada, sem que houvesse o menor senso de equilíbrio e pluralidade que um caso desta complexidade exigia".
Segundo José Nery, a recusa da maioria dos integrantes da comissão externa temporária em aceitar a presença de representantes do próprio grupo móvel, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Conatrae na visita à Pagrisa causou-lhe "consternação". "Recusada essa preliminar básica, julguei que não estavam dadas as mínimas condições para que pudesse me integrar aos trabalhos da Comissão, posto que se orquestrava um palco para a desqualificação e enfraquecimento das ações desenvolvidas no âmbito da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho, tão competentemente coordenada pela secretária Ruth Vilela", prosseguiu.
O senador se comprometeu ainda a convocar, para esta semana, uma reunião em caráter de emergência da subcomissão que preside para debater e deliberar um conjunto de medidas que contribua para o imediato restabelecimento das ações de combate ao trabalho escravo. Anunciou também que entrará em contato com o ministro-chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), Paulo Vannuchi, para solicitar a convocação, no prazo mais curto possível, de uma reunião da Conatrae, a fim de adotar providências para garantir as condições de segurança e de respaldo institucional ao grupo móvel de fiscalização.
(Envolverde/Repórter Brasil)
Entidades do poder público e da sociedade civil envolvidas no combate ao trabalho escravo no Brasil reprovaram a manobra de um grupo de senadores que tenta deslegitimar a atuação do grupo móvel de fiscalização do trabalho do governo federal. Nesta segunda-feira (24), o Instituto Ethos, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) se posicionaram publicamente contra o pedido de integrantes do Senado solicitando a abertura de um inquérito para investigar a ação fiscalizatória do grupo móvel, realizada em junho, que libertou 1.064 trabalhadores da fazenda Pagrisa, em Ulianópolis (PA).
Na última quinta-feira (20), cinco senadores - Jarbas Vasconcelos (PSDB-PE), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Kátia Abreu (DEM-TO), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Romeu Tuma (DEM-SP), que fazem parte de comissão externa formada especialmente para tratar da questão da Pagrisa - visitaram as instalações da fazenda, que cultiva cana-de-açúcar e mantém usinas de produção de álcool e de açúcar. Ao final da visita, porta-vozes do grupo declararam que as condições de trabalho na fazenda eram adequadas e colocaram em xeque o trabalho do grupo móvel. Em resposta à pressão sofrida pelos congressistas, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) suspendeu as operações do grupo móvel, que tinha inclusive operações marcadas para esta semana.
Em comentário à Rádio CBN, na tarde desta segunda-feira (24), o presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Ricardo Young, definiu a atitude da comissão externa do Senado como um grande retrocesso. "Quando o Estado está justamente zelando pelas regras internacionais de trabalho decente, que foram estabelecidas inclusive pela OIT [Organização Internacional do Trabalho], o Senado, por causa de lobby empresarial, interfere nessa ação", critica. "A sociedade brasileira tem que estar bastante atenta aos desdobramentos dessa ação, porque não aceitamos mais o trabalho escravo e não podemos mais ser coniventes com a impunidade."
A coordenação nacional da CPT afirmou, em nota pública, que "o caso Pagrisa se tornou a bola da vez para os detratores do combate ao trabalho escravo, empenhados há tempo numa queda de braços com o governo federal visando acabar de vez com o poder de fogo da fiscalização do trabalho escravo nas terras do agronegócio". A entidade condenou ainda "a opção enganosa imaginada pelos detratores do combate ao trabalho escravo entre produzir a contento e garantir a dignidade do trabalho". "O auge do enfrentamento ocorre exatamente no momento em que vários estados, tambem interessados em se livrar da mancha vergonhosa da escravidão moderna associada à sua principal pauta de exportação têm anunciado planos para se juntarem à política federal de combate ao trabalho escravo e, com ela, somar forças (Maranhão, Tocantins, Bahia, Pará, Piauí e até Mato Grosso)", completou a nota da CPT.
"A Anamatra repudia qualquer forma de interferência do poder político na atuação de fiscalização do grupo móvel no Brasil, importante instrumento de efetivação dos direitos humanos", sustentou o presidente da entidade, Cláudio José Montesso. De acordo com o magistrado, com o anúncio de suspensão das atividades do MTE, "o Brasil e a Justiça do Trabalho perdem seus maiores aliados no combate à grande chaga social, o trabalho escravo". Cláudio lembrou ainda que todos os acusados da exploração criminosa do trabalho alheio têm ampla oportunidade de defesa perante a Justiça.
Rosa Campos Jorge, presidente do Sinait, também se declarou indignada com o tratamento dado aos auditores do trabalho "justamente quando eles cumprem sua missão". Para ela, a suspensão das ações do grupo móvel mostra o importante papel dos auditores fiscais e desmascara a intervenção "indevida, ilegal e injusta" do Senado sobre as atribuições de outro Poder.
"Aqueles que se arriscam para verificar o cumprimento da lei é que se transformaram em algozes? Fazer uma visita ao local já totalmente maquiado, meses depois de uma ação que flagrou trabalho escravo, e ainda acusar a fiscalização de falsidade ideológica é no mínimo um absurdo". Os auditores fiscais do trabalho estão reunidos no encontro anual da categoria, o Enafit, em Belo Horizente (MG). Uma nota oficial com o posicionamento do conjunto dos auditores deve ser divulgada nos próximos dias. Rosa Jorge disse ainda que a categoria vai cobrar de parceiros na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) e de outras entidades sindicais que se juntem ao Sinait "pela defesa do trabalhador".
No próprio Senado
A postura do grupo de senadores recebeu críticas dentro da própria Casa Legislativa. Em comunicado oficial, o senador José Nery (PSol-PA), presidente da Subcomissão Temporária do Trabalho Escravo, foi incisivo: "Na contramão do esforço nacional contra o trabalho escravo, infelizmente, a Comissão Externa do Senado optou por uma postura de alinhamento incondicional aos interesses da empresa denunciada, sem que houvesse o menor senso de equilíbrio e pluralidade que um caso desta complexidade exigia".
Segundo José Nery, a recusa da maioria dos integrantes da comissão externa temporária em aceitar a presença de representantes do próprio grupo móvel, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Conatrae na visita à Pagrisa causou-lhe "consternação". "Recusada essa preliminar básica, julguei que não estavam dadas as mínimas condições para que pudesse me integrar aos trabalhos da Comissão, posto que se orquestrava um palco para a desqualificação e enfraquecimento das ações desenvolvidas no âmbito da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho, tão competentemente coordenada pela secretária Ruth Vilela", prosseguiu.
O senador se comprometeu ainda a convocar, para esta semana, uma reunião em caráter de emergência da subcomissão que preside para debater e deliberar um conjunto de medidas que contribua para o imediato restabelecimento das ações de combate ao trabalho escravo. Anunciou também que entrará em contato com o ministro-chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), Paulo Vannuchi, para solicitar a convocação, no prazo mais curto possível, de uma reunião da Conatrae, a fim de adotar providências para garantir as condições de segurança e de respaldo institucional ao grupo móvel de fiscalização.
(Envolverde/Repórter Brasil)
A REDE GLOBO É A FAVOR DA CENSURA
História: Rede Globo agora prega censura a livro didático
Ponto
O professor de História Mario Schmidt e a editora Nova Geração divulgaram nesta quarta-feira (19) nota em que rebatem a campanha da mídia – capitaneada pelas Organizações Globo – contra o livro didático Nova História Crítica, distribuído em escolas públicas a partir de seleção feita pelos próprios professores.
A resposta de Schmidt e da editora é especialmente dirigida a Ali Kamel, diretor executivo da Rede Globo e autor de raivoso artigo contra o livro, publicado na edição de terça (18) do jornal O Globo.
Veja a íntegra da nota:
O livro de história que Kamel difamou
A respeito do artigo do jornalista Ali Kamel no jornal O Globo de 18 de setembro de 2007 sobre o volume de 8ª série da obra Nova História Crítica, de Mario Schmidt, o autor e a Editora Nova Geração comentam: Nova História Crítica da Editora Nova Geração não é o único nem o primeiro livro didático brasileiro que questiona a permanência de estruturas injustas e que enfoca os conflitos sociais em nossa história. Entretanto, é com orgulho que constatamos que nenhuma outra obra havia provocado reação tão direta e tão agressiva de uma das maiores empresas privadas de comunicação do país.
Compreendemos que o sr. Ali Kamel, que ocupa cargo executivo de destaque nas Organizações Globo, possa ter restrições às posturas críticas de nossa obra. Compreendemos até que ele possa querer os livros didáticos que façam crer 'que socialismo é mau e a solução para tudo é o capitalismo'. Certamente, nossas visões políticas diferem das visões do sr. Ali Kamel e dos proprietários da empresa que o contratou. O que não aceitamos é que, em nome da defesa da liberdade individual, ele aparentemente sugira a abolição dessas liberdades.
Não publicamos livros para fazer crer nisso ou naquilo, mas para despertar nos estudantes a capacidade crítica de ver além das aparências e de levar em conta múltiplos aspectos da realidade. Nosso grande ideal não é o de Stálin ou de Mao Tsetung, mas o de Kant: que os indivíduos possam pensar por conta própria, sem serem guiados por outros.
Assim, em primeiro lugar exigimos respeito. Nós jamais acusaríamos o sr. Kamel de ser racista apenas porque tentou argumentar racionalmente contra o sistema de cotas nas universidades brasileiras. E por isso mesmo estranhamos que ele, no seu inegável direito de questionar obras didáticas que não façam elogios irrestritos à isenção do Jornal Nacional, tenha precisado editar passagens de modo a apresentar Nova História Crítica como ridículo manual de catecismo marxista. Selecionar trechos e isolá-los do contexto talvez fosse técnica de manipulação ultrapassada, restrita aos tempos das edições dos debates presidenciais na tevê. Mas o artigo do sr. Ali Kamel parece reavivar esse procedimento.
Ele escolheu os trechos que revelariam as supostas inclinações stalinistas ou maoístas do autor de Nova História Crítica. Por exemplo, omitiu partes como estas: “A URSS era uma ditadura. O Partido Comunista tomava todas as decisões importantes. As eleições eram apenas uma encenação (...). Quem criticasse o governo ia para a prisão. (...) Em vez da eficácia econômica havia mesmo era uma administração confusa e lenta. (...) Milhares e milhares de indivíduos foram enviados a campos de trabalho forçado na Sibéria, os terríveis Gulags. Muita gente foi torturada até a morte pelos guardas stalinistas...” (pp. 63-65).
Ali Kamel perguntou por onde seria possível as crianças saberem das insanidades da Revolução Chinesa. Ora, bastaria ter encontrado trechos como estes: “O Grande Salto para a Frente tinha fracassado. O resultado foi uma terrível epidemia de fome que dizimou milhares de pessoas. (...) Mao (...) agiu de forma parecida com Stálin, perseguindo os opositores e utilizando recursos de propaganda para criar a imagem oficial de que era infalível.” (p. 191) “Ouvir uma fita com rock ocidental podia levar alguém a freqüentar um campo de reeducação política. (...) Nas universidades, as vagas eram reservadas para os que demonstravam maior desempenho nas lutas políticas. (...) Antigos dirigentes eram arrancados do poder e humilhados por multidões de adolescentes que consideravam o fato de a pessoa ter 60 ou 70 anos ser suficiente para ela não ter nada a acrescentar ao país...” (p. 247)
Os livros didáticos adquiridos pelo MEC são escolhidos apenas pelos professores das escolas públicas. Não há interferência alguma de funcionários do Ministério.
O sr. Ali Kamel tem o direito de não gostar de certos livros didáticos. Mas por que ele julga que sua capacidade de escolha deveria prevalecer sobre a de dezenas de milhares de professores? Seria ele mais capacitado para reconhecer obras didáticas de valor? E, se os milhares de professores que fazem a escolha, escolhem errado (conforme os critérios do sr. Ali Kamel), o que o MEC deveria fazer com esses professores? Demiti-los? Obrigá-los a adotar os livros preferidos pelas Organizações Globo? Internar os professores da rede pública em Gulags, campos de reeducação ideológica forçada para professores com simpatia pela esquerda política? Ou agir como em 1964?
Ponto
O professor de História Mario Schmidt e a editora Nova Geração divulgaram nesta quarta-feira (19) nota em que rebatem a campanha da mídia – capitaneada pelas Organizações Globo – contra o livro didático Nova História Crítica, distribuído em escolas públicas a partir de seleção feita pelos próprios professores.
A resposta de Schmidt e da editora é especialmente dirigida a Ali Kamel, diretor executivo da Rede Globo e autor de raivoso artigo contra o livro, publicado na edição de terça (18) do jornal O Globo.
Veja a íntegra da nota:
O livro de história que Kamel difamou
A respeito do artigo do jornalista Ali Kamel no jornal O Globo de 18 de setembro de 2007 sobre o volume de 8ª série da obra Nova História Crítica, de Mario Schmidt, o autor e a Editora Nova Geração comentam: Nova História Crítica da Editora Nova Geração não é o único nem o primeiro livro didático brasileiro que questiona a permanência de estruturas injustas e que enfoca os conflitos sociais em nossa história. Entretanto, é com orgulho que constatamos que nenhuma outra obra havia provocado reação tão direta e tão agressiva de uma das maiores empresas privadas de comunicação do país.
Compreendemos que o sr. Ali Kamel, que ocupa cargo executivo de destaque nas Organizações Globo, possa ter restrições às posturas críticas de nossa obra. Compreendemos até que ele possa querer os livros didáticos que façam crer 'que socialismo é mau e a solução para tudo é o capitalismo'. Certamente, nossas visões políticas diferem das visões do sr. Ali Kamel e dos proprietários da empresa que o contratou. O que não aceitamos é que, em nome da defesa da liberdade individual, ele aparentemente sugira a abolição dessas liberdades.
Não publicamos livros para fazer crer nisso ou naquilo, mas para despertar nos estudantes a capacidade crítica de ver além das aparências e de levar em conta múltiplos aspectos da realidade. Nosso grande ideal não é o de Stálin ou de Mao Tsetung, mas o de Kant: que os indivíduos possam pensar por conta própria, sem serem guiados por outros.
Assim, em primeiro lugar exigimos respeito. Nós jamais acusaríamos o sr. Kamel de ser racista apenas porque tentou argumentar racionalmente contra o sistema de cotas nas universidades brasileiras. E por isso mesmo estranhamos que ele, no seu inegável direito de questionar obras didáticas que não façam elogios irrestritos à isenção do Jornal Nacional, tenha precisado editar passagens de modo a apresentar Nova História Crítica como ridículo manual de catecismo marxista. Selecionar trechos e isolá-los do contexto talvez fosse técnica de manipulação ultrapassada, restrita aos tempos das edições dos debates presidenciais na tevê. Mas o artigo do sr. Ali Kamel parece reavivar esse procedimento.
Ele escolheu os trechos que revelariam as supostas inclinações stalinistas ou maoístas do autor de Nova História Crítica. Por exemplo, omitiu partes como estas: “A URSS era uma ditadura. O Partido Comunista tomava todas as decisões importantes. As eleições eram apenas uma encenação (...). Quem criticasse o governo ia para a prisão. (...) Em vez da eficácia econômica havia mesmo era uma administração confusa e lenta. (...) Milhares e milhares de indivíduos foram enviados a campos de trabalho forçado na Sibéria, os terríveis Gulags. Muita gente foi torturada até a morte pelos guardas stalinistas...” (pp. 63-65).
Ali Kamel perguntou por onde seria possível as crianças saberem das insanidades da Revolução Chinesa. Ora, bastaria ter encontrado trechos como estes: “O Grande Salto para a Frente tinha fracassado. O resultado foi uma terrível epidemia de fome que dizimou milhares de pessoas. (...) Mao (...) agiu de forma parecida com Stálin, perseguindo os opositores e utilizando recursos de propaganda para criar a imagem oficial de que era infalível.” (p. 191) “Ouvir uma fita com rock ocidental podia levar alguém a freqüentar um campo de reeducação política. (...) Nas universidades, as vagas eram reservadas para os que demonstravam maior desempenho nas lutas políticas. (...) Antigos dirigentes eram arrancados do poder e humilhados por multidões de adolescentes que consideravam o fato de a pessoa ter 60 ou 70 anos ser suficiente para ela não ter nada a acrescentar ao país...” (p. 247)
Os livros didáticos adquiridos pelo MEC são escolhidos apenas pelos professores das escolas públicas. Não há interferência alguma de funcionários do Ministério.
O sr. Ali Kamel tem o direito de não gostar de certos livros didáticos. Mas por que ele julga que sua capacidade de escolha deveria prevalecer sobre a de dezenas de milhares de professores? Seria ele mais capacitado para reconhecer obras didáticas de valor? E, se os milhares de professores que fazem a escolha, escolhem errado (conforme os critérios do sr. Ali Kamel), o que o MEC deveria fazer com esses professores? Demiti-los? Obrigá-los a adotar os livros preferidos pelas Organizações Globo? Internar os professores da rede pública em Gulags, campos de reeducação ideológica forçada para professores com simpatia pela esquerda política? Ou agir como em 1964?
quarta-feira, 11 de julho de 2007
A podridão da revista Veja
Título: A podridão da revista Veja
Autor: Altamiro Borges, jornalista e editor da revista Debate Sindical
Data: 16/05/2006
Finalmente, o presidente Lula resolveu polemizar com a asquerosa revista Veja, o que ajuda a combater as ilusões na pretensa neutralidade da mídia. Na sua última edição, esse panfleto fascistóide o acusou, sem qualquer prova, de possuir contas secretas no exterior. De imediato, Lula protestou: "A Veja não traz uma denúncia, ela traz uma mentira. A Veja tem alguns jornalistas que estão merecendo o prêmio Nobel de irresponsabilidade. Eu só posso considerar isso um crime. Eu não posso comparar isso a jornalismo. Não acredito que dentro da Veja tenha uma única pessoa com 10% da dignidade e da honestidade que tenho".
Revelando seu cansaço diante das leviandades desta revista, Lula atacou: "Não posso admitir isso. É uma ofensa ao presidente da República, ao povo brasileiro e eu acho que essa prática de jornalismo não leva o país a lugar nenhum. A Veja vem assim já há algum tempo, não é de hoje não. Mas ela chegou ao limite da podridão da imprensa. Não sei se um jornalista que escreve uma matéria daquela tem a dignidade de dizer que é jornalista, ele poderia dizer que é bandido, mau-caráter, mau-feitor, mentiroso. Os leitores pagam a revista, são induzidos a assinar e não merecem a quantidade de mentiras que a Veja publica".
A reação do presidente é compreensível; ele até que foi muito tolerante com sua postura de "lulinha paz e amor". Desde a sua posse, a revista Veja se tornou o principal veículo da oposição de direita no país. E a cada edição, conforme se aproxima a eleição presidencial e seu candidato não decola, ela fica ainda mais raivosa e mentirosa. Na edição anterior, chegou a estampar a foto do presidente com a marca de um chute no traseiro e a chamá-lo de "bobo da corte". Antes, havia levado o postulante Antony Garotinho à greve de fome ao estampar a sua foto com chifres de diabo numa manobra sórdida para evitar que ele ultrapasse o candidato da oposição liberal-conservadora, Geraldo Alckmin. Agora, agride novamente o presidente.
As edições são produzidas meticulosamente com objetivos políticos-eleitorais. A manipulação tem como alvo principal as oscilantes camadas médias da sociedade. No caso do episódio da Bolívia, esta sucursal do governo dos EUA visou implodir a integração latino-americana. Para Gilberto Maringoni, ácido crítico da mídia, "a Veja, nessas horas, supera qualquer parâmetro racional. Desejosa de fracionar a aliança entre governos que rejeitaram a Alca e que tentam outro tipo de integração, não subordinada a Washington, irá espernear cada vez mais". Já o jornalista Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, conclui que a Veja é "um caso clássico de fascismo que nossa imprensa – apesar das mazelas – não merece exibir".
Ninho tucano - O ódio da revista Veja contra o governo Lula e as esquerdas em geral têm vários motivos. O primeiro é o de classe. A Editora Abril, que faz parte do restrito clube das nove famílias que dominam a mídia no país, defende com unhas e dentes os mesquinhos interesses da poderosa burguesia – nacional e estrangeira. Ela não tolera a hipótese de um dia perder os seus privilégios de classe. Teme qualquer acúmulo de forças dos setores populares. Nunca engoliu a chegada ao Palácio do Planalto de um ex-operário, ex-sindicalista, ex-grevista. Como afirma o teólogo Leonardo Boff, é um problema de "cultura de classe".
Não é para menos que ela sempre teve relações estreitas com o PSDB, que é o núcleo orgânico do capital rentista, e com o PFL, que representa a velha oligarquia conservadora. Emílio Carazzai, por exemplo, que hoje exerce a função de vice-presidente de Finanças do Grupo Abril, foi presidente da Caixa Econômica Federal no governo FHC. Outra tucana influente na família Civita, dona do Grupo Abril, é Claudia Costin, ministra de FHC responsável pela demissão de servidores públicos, ex-secretária de Cultura no governo de Geraldo Alckmin e atual vice-presidente da Fundação Victor Civita.
Afora os possíveis apoios "não contabilizados", que só uma rigorosa auditoria da Justiça Eleitoral poderia provar, a Editora Abril doou, nas eleições de 2002, R$ 50,7 mil a dois candidatos do PSDB. O deputado federal Alberto Goldman, hoje um vestal da ética, recebeu R$ 34,9 mil da influente família; já o deputado Aloysio Nunes, ex-ministro de FHC, foi agraciado com R$ 15,8 mil. Ela também depositou R$ 303 mil na conta da DNA Propaganda, a famosa empresa de Marcos Valério que inaugurou um ilícito esquema de financiamento eleitoral para Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, depois utilizado pelo próprio PT.
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) ainda lembra que Alberto Goldman foi relator, no governo FHC, da Lei Geral de Telecomunicações, que permitiu investimentos externos na mídia. "A Abril possuía uma dívida líquida, em 2002, de R$ 699 milhões. Em julho de 2004, fundos de investimento da Capital International Inc se associaram ao Grupo Abril, beneficiando-se da lei relatada por Goldman". Estes e outros episódios revelam as afinidades político-partidárias dos donos da revista e ajudam a entender a sua fúria.
Interesses alienígenas - Mas as ligações da Veja são ainda mais sombrias. Hoje ela serve aos interesses das corporações dos EUA. A Capital International, terceiro maior gestor de fundos de investimentos desta potência imperialista, tem dois prepostos no Conselho de Administração do Grupo Abril – Willian Parker e Guilherme Lins. Em julho de 2004, esta agência de especulação financeira adquiriu 13,8% das ações da Abril, numa operação viabilizada pela emenda constitucional já citada, sancionada por FHC em 2002, que resultou na injeção de R$ 150 milhões na empresa. Com tamanho poder, a ingerência externa na linha editorial é inevitável!
A Editora Abril também têm vínculos com a Cisneros Group, holding controlada por Gustavo Cisneros, um dos principais mentores do frustrado golpe midiático contra o presidente Hugo Chávez, em abril de 2002. O inimigo declarado do líder venezuelano é proprietário de um império que congrega 75 empresas no setor da mídia, espalhadas pela América do Sul, EUA, Canadá, Espanha e Portugal. Segundo Gustavo Barreto, pesquisador da UFRJ, as primeiras parcerias da Abril com Cisneros datam de 1995 em torno das transmissões via satélites. O grupo também é sócio da DirecTV, que já teve presença acionária da Abril. Desde 2000, os dois grupos se tornaram sócios na empresa resultante da fusão entre AOL e Time Warner.
Ainda segundo Gustavo Barreto, "a Editora Abril possui relações com instituições financeiras como o Banco Safra e a norte-americana JP Morgan – a mesma que calcula o chamado ‘risco-país’, índice que designa o risco que os investidores correm quando investem no Brasil. Em outras palavras, ela expressa a percepção do investidor estrangeiro sobre a capacidade deste país ‘honrar’ os seus compromissos. Estas e outras instituições financeiras de peso são os debenturistas – detentores das debêntures (títulos da dívida) – da Editora Abril e de seu principal produto jornalístico. Em suma, responsáveis pela reestruturação da editora que publica a revista com linha editorial fortemente pró-mercado e antimovimentos sociais".
Pressão da sociedade - A indignada reação do presidente Lula contra mais uma leviandade desta revista talvez ajude a dinamizar a campanha, lançada no Fórum Social Brasileiro em 2003, sob o lema "Veja que mentira". O impulso foi dado: "Isso é crime. Não posso comparar isso a jornalismo. Os leitores pagam a revista, são induzidos a assinar e não merecem a quantidade de mentiras que a Veja publica", afirmou. Seria um bom momento para a imprensa sindical, com seus 7 milhões de exemplares mensais, engrossar a campanha. Também seria a oportunidade para que o cidadão ou a entidade ingresse com processos jurídicos contra a revista.
Por muito menos, a Justiça Eleitoral proibiu a circulação do jornal da CUT com denúncias contra Geraldo Alckmin, num nítido atentado à democracia. Porque não aprender as edições caluniosas e manipuladoras deste panfleto fascista. A batalha é dura, mas não é impossível. Como lembra José Arbex, autor do livro "O jornalismo canalha", o MST já mostrou que isto é plausível, ao ganhar em primeira instância um processo contra a Veja, que em maio de 2000 trouxe na capa o título terrorista "A tática da baderna".
Não dá mais para silenciar diante dos abusos da Editora Abril, que se sente acima do Estado de Direito, da democracia e da sociedade civil. A omissão é quase um atestado de culpa. O mesmo vale para muitos jornalistas que, por necessidade material ou puxa-saquismo, renegam a sua formação profissional e ética. Como afirma Renato Rovai, editor da revista Fórum, "esse jornalismo farsante e sangue-azul da Veja não atenta apenas contra os valores da democracia e da ética profissional... Ele expõe ao ridículo a imprensa enquanto instituição e o jornalismo como profissão. Os profissionais mais jovens até merecem desconto. Os mais experientes, calados, são cúmplices. Estão ajudando a desmoralizar a profissão".
Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro "Encruzilhadas do sindicalismo" (Editora Anita Garibaldi, junho de 2005).
Autor: Altamiro Borges, jornalista e editor da revista Debate Sindical
Data: 16/05/2006
Finalmente, o presidente Lula resolveu polemizar com a asquerosa revista Veja, o que ajuda a combater as ilusões na pretensa neutralidade da mídia. Na sua última edição, esse panfleto fascistóide o acusou, sem qualquer prova, de possuir contas secretas no exterior. De imediato, Lula protestou: "A Veja não traz uma denúncia, ela traz uma mentira. A Veja tem alguns jornalistas que estão merecendo o prêmio Nobel de irresponsabilidade. Eu só posso considerar isso um crime. Eu não posso comparar isso a jornalismo. Não acredito que dentro da Veja tenha uma única pessoa com 10% da dignidade e da honestidade que tenho".
Revelando seu cansaço diante das leviandades desta revista, Lula atacou: "Não posso admitir isso. É uma ofensa ao presidente da República, ao povo brasileiro e eu acho que essa prática de jornalismo não leva o país a lugar nenhum. A Veja vem assim já há algum tempo, não é de hoje não. Mas ela chegou ao limite da podridão da imprensa. Não sei se um jornalista que escreve uma matéria daquela tem a dignidade de dizer que é jornalista, ele poderia dizer que é bandido, mau-caráter, mau-feitor, mentiroso. Os leitores pagam a revista, são induzidos a assinar e não merecem a quantidade de mentiras que a Veja publica".
A reação do presidente é compreensível; ele até que foi muito tolerante com sua postura de "lulinha paz e amor". Desde a sua posse, a revista Veja se tornou o principal veículo da oposição de direita no país. E a cada edição, conforme se aproxima a eleição presidencial e seu candidato não decola, ela fica ainda mais raivosa e mentirosa. Na edição anterior, chegou a estampar a foto do presidente com a marca de um chute no traseiro e a chamá-lo de "bobo da corte". Antes, havia levado o postulante Antony Garotinho à greve de fome ao estampar a sua foto com chifres de diabo numa manobra sórdida para evitar que ele ultrapasse o candidato da oposição liberal-conservadora, Geraldo Alckmin. Agora, agride novamente o presidente.
As edições são produzidas meticulosamente com objetivos políticos-eleitorais. A manipulação tem como alvo principal as oscilantes camadas médias da sociedade. No caso do episódio da Bolívia, esta sucursal do governo dos EUA visou implodir a integração latino-americana. Para Gilberto Maringoni, ácido crítico da mídia, "a Veja, nessas horas, supera qualquer parâmetro racional. Desejosa de fracionar a aliança entre governos que rejeitaram a Alca e que tentam outro tipo de integração, não subordinada a Washington, irá espernear cada vez mais". Já o jornalista Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, conclui que a Veja é "um caso clássico de fascismo que nossa imprensa – apesar das mazelas – não merece exibir".
Ninho tucano - O ódio da revista Veja contra o governo Lula e as esquerdas em geral têm vários motivos. O primeiro é o de classe. A Editora Abril, que faz parte do restrito clube das nove famílias que dominam a mídia no país, defende com unhas e dentes os mesquinhos interesses da poderosa burguesia – nacional e estrangeira. Ela não tolera a hipótese de um dia perder os seus privilégios de classe. Teme qualquer acúmulo de forças dos setores populares. Nunca engoliu a chegada ao Palácio do Planalto de um ex-operário, ex-sindicalista, ex-grevista. Como afirma o teólogo Leonardo Boff, é um problema de "cultura de classe".
Não é para menos que ela sempre teve relações estreitas com o PSDB, que é o núcleo orgânico do capital rentista, e com o PFL, que representa a velha oligarquia conservadora. Emílio Carazzai, por exemplo, que hoje exerce a função de vice-presidente de Finanças do Grupo Abril, foi presidente da Caixa Econômica Federal no governo FHC. Outra tucana influente na família Civita, dona do Grupo Abril, é Claudia Costin, ministra de FHC responsável pela demissão de servidores públicos, ex-secretária de Cultura no governo de Geraldo Alckmin e atual vice-presidente da Fundação Victor Civita.
Afora os possíveis apoios "não contabilizados", que só uma rigorosa auditoria da Justiça Eleitoral poderia provar, a Editora Abril doou, nas eleições de 2002, R$ 50,7 mil a dois candidatos do PSDB. O deputado federal Alberto Goldman, hoje um vestal da ética, recebeu R$ 34,9 mil da influente família; já o deputado Aloysio Nunes, ex-ministro de FHC, foi agraciado com R$ 15,8 mil. Ela também depositou R$ 303 mil na conta da DNA Propaganda, a famosa empresa de Marcos Valério que inaugurou um ilícito esquema de financiamento eleitoral para Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, depois utilizado pelo próprio PT.
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) ainda lembra que Alberto Goldman foi relator, no governo FHC, da Lei Geral de Telecomunicações, que permitiu investimentos externos na mídia. "A Abril possuía uma dívida líquida, em 2002, de R$ 699 milhões. Em julho de 2004, fundos de investimento da Capital International Inc se associaram ao Grupo Abril, beneficiando-se da lei relatada por Goldman". Estes e outros episódios revelam as afinidades político-partidárias dos donos da revista e ajudam a entender a sua fúria.
Interesses alienígenas - Mas as ligações da Veja são ainda mais sombrias. Hoje ela serve aos interesses das corporações dos EUA. A Capital International, terceiro maior gestor de fundos de investimentos desta potência imperialista, tem dois prepostos no Conselho de Administração do Grupo Abril – Willian Parker e Guilherme Lins. Em julho de 2004, esta agência de especulação financeira adquiriu 13,8% das ações da Abril, numa operação viabilizada pela emenda constitucional já citada, sancionada por FHC em 2002, que resultou na injeção de R$ 150 milhões na empresa. Com tamanho poder, a ingerência externa na linha editorial é inevitável!
A Editora Abril também têm vínculos com a Cisneros Group, holding controlada por Gustavo Cisneros, um dos principais mentores do frustrado golpe midiático contra o presidente Hugo Chávez, em abril de 2002. O inimigo declarado do líder venezuelano é proprietário de um império que congrega 75 empresas no setor da mídia, espalhadas pela América do Sul, EUA, Canadá, Espanha e Portugal. Segundo Gustavo Barreto, pesquisador da UFRJ, as primeiras parcerias da Abril com Cisneros datam de 1995 em torno das transmissões via satélites. O grupo também é sócio da DirecTV, que já teve presença acionária da Abril. Desde 2000, os dois grupos se tornaram sócios na empresa resultante da fusão entre AOL e Time Warner.
Ainda segundo Gustavo Barreto, "a Editora Abril possui relações com instituições financeiras como o Banco Safra e a norte-americana JP Morgan – a mesma que calcula o chamado ‘risco-país’, índice que designa o risco que os investidores correm quando investem no Brasil. Em outras palavras, ela expressa a percepção do investidor estrangeiro sobre a capacidade deste país ‘honrar’ os seus compromissos. Estas e outras instituições financeiras de peso são os debenturistas – detentores das debêntures (títulos da dívida) – da Editora Abril e de seu principal produto jornalístico. Em suma, responsáveis pela reestruturação da editora que publica a revista com linha editorial fortemente pró-mercado e antimovimentos sociais".
Pressão da sociedade - A indignada reação do presidente Lula contra mais uma leviandade desta revista talvez ajude a dinamizar a campanha, lançada no Fórum Social Brasileiro em 2003, sob o lema "Veja que mentira". O impulso foi dado: "Isso é crime. Não posso comparar isso a jornalismo. Os leitores pagam a revista, são induzidos a assinar e não merecem a quantidade de mentiras que a Veja publica", afirmou. Seria um bom momento para a imprensa sindical, com seus 7 milhões de exemplares mensais, engrossar a campanha. Também seria a oportunidade para que o cidadão ou a entidade ingresse com processos jurídicos contra a revista.
Por muito menos, a Justiça Eleitoral proibiu a circulação do jornal da CUT com denúncias contra Geraldo Alckmin, num nítido atentado à democracia. Porque não aprender as edições caluniosas e manipuladoras deste panfleto fascista. A batalha é dura, mas não é impossível. Como lembra José Arbex, autor do livro "O jornalismo canalha", o MST já mostrou que isto é plausível, ao ganhar em primeira instância um processo contra a Veja, que em maio de 2000 trouxe na capa o título terrorista "A tática da baderna".
Não dá mais para silenciar diante dos abusos da Editora Abril, que se sente acima do Estado de Direito, da democracia e da sociedade civil. A omissão é quase um atestado de culpa. O mesmo vale para muitos jornalistas que, por necessidade material ou puxa-saquismo, renegam a sua formação profissional e ética. Como afirma Renato Rovai, editor da revista Fórum, "esse jornalismo farsante e sangue-azul da Veja não atenta apenas contra os valores da democracia e da ética profissional... Ele expõe ao ridículo a imprensa enquanto instituição e o jornalismo como profissão. Os profissionais mais jovens até merecem desconto. Os mais experientes, calados, são cúmplices. Estão ajudando a desmoralizar a profissão".
Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro "Encruzilhadas do sindicalismo" (Editora Anita Garibaldi, junho de 2005).
Bertold Brecht
Poemas de Bertold Brecht
Os que lutam
"Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis."
O Analfabeto Político
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia
a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo
Nada é impossível de Mudar
"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar."
Privatizado
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."
Os que lutam
"Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis."
O Analfabeto Político
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia
a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo
Nada é impossível de Mudar
"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar."
Privatizado
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."
terça-feira, 10 de julho de 2007
Fernando Pessoa
POEMA
O céu, azul de luz quieta,
As ondas brandas a quebrar,
Na praia lúcida e completa -
Pontos de dedos a brincar.
No piano anónimo da praia
Tocam nenhuma melodia
De cujo ritmo por fim saia
Todo o sentido deste dia.
Que bom, se isto satisfizesse!
Que certo, se eu pudesse crer
Que esse mar e essas ondas e esse
Céu têm vida e têm ser.
CPMF-Porque a elite branca é contra?
Obstrução na Câmara e Senado é contra o Brasil
Oposição quer o fim da CPMF para acabar com a saúde pública e programas sociais
E também para que certos caixas 2 não despertem a atenção do fisco. Perdeu na primeira por 338 a 117
A tentativa de boicotar a prorrogação da CPMF na Câmara e no Senado é a despudorada confissão pública do caráter da atual oposição. Os recursos arrecadados pela CPMF vão para o Fundo Nacional de Saúde e o Fundo de Combate à Pobreza. O primeiro financia o atendimento médico público à população. O segundo, o conjunto de programas sociais do Fome-Zero, que, atendendo milhões de brasileiros, é a principal causa da redução da pobreza e diminuição da concentração de renda, ocorridas no governo Lula. A oposição não se preocupa com a injustiça dos limites de isenção e da tabela do Imposto de Renda. Nem com o fato de que bancos e especula-dores estrangeiros, a rigor não pagam impostos. Pelo contrário, é exatamente o imposto que beneficia diretamente o povo, o único, por sinal, à prova da sonegação dos magnatas, que eles querem acabar. Porém, a sua derrota na Câmara, na quarta-feira, demonstra o que realmente vai acabar.
Página 3
Oposição quer o fim da CPMF para acabar com a saúde pública e programas sociais
E também para que certos caixas 2 não despertem a atenção do fisco. Perdeu na primeira por 338 a 117
A tentativa de boicotar a prorrogação da CPMF na Câmara e no Senado é a despudorada confissão pública do caráter da atual oposição. Os recursos arrecadados pela CPMF vão para o Fundo Nacional de Saúde e o Fundo de Combate à Pobreza. O primeiro financia o atendimento médico público à população. O segundo, o conjunto de programas sociais do Fome-Zero, que, atendendo milhões de brasileiros, é a principal causa da redução da pobreza e diminuição da concentração de renda, ocorridas no governo Lula. A oposição não se preocupa com a injustiça dos limites de isenção e da tabela do Imposto de Renda. Nem com o fato de que bancos e especula-dores estrangeiros, a rigor não pagam impostos. Pelo contrário, é exatamente o imposto que beneficia diretamente o povo, o único, por sinal, à prova da sonegação dos magnatas, que eles querem acabar. Porém, a sua derrota na Câmara, na quarta-feira, demonstra o que realmente vai acabar.
Página 3
segunda-feira, 9 de julho de 2007
OS POEMAS
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
coisa de transitório - de absoluto e de eterno. A beleza absoluta
e eterna (digamos entre parênteses, o ideal clássico) não existe...
O elemento particular de cada beleza vem das paixões e como
temos as nossas paixões particulares também temos a nossa
beleza".
Tradução de Jamil Almansur Haddad
Ajudem
Estou dando nomes aos bois.Ajudem, publicando nos comentarios, os nomes de quem é favor e contra o povo.Aqueles golpistas que querem derrubar o governo para acabar com os investimento sociais.Ajudem
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