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José Serra
José Serra
José Serra
José Serra
Serra tenta impedir o HP de contar quem de fato ele é
Antes de você, Serra, muitos já tentaram. Com bombas, atentados, fogo, mais de 300 prisões, dezenas de processos, anos de cadeia. Não deu resultado. E acredite: você é um inimigo muito mais fuleiro do que todos os que nós já enfrentamos.
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Serra tenta impedir HP de mostrar como ele é
Que verdade Serra tem pavor que o povo saiba? Serra implantou o caos na Saúde e aumentou o desemprego quando foi do Planejamento. Cortou verbas, aumentou os impostos, elevou os preços dos medicamentos e a dengue disparou no país com ele
Na última terça-feira, Serra tentou impedir a Hora do Povo de dizer a verdade aos seus leitores. Despachou para a frente de nosso jornal uma tropa de vadios e desocupados que passaram a dirigir ameaças e impropérios contra os funcionários do HP, querendo invadir esta casa do povo, conspurcando a companhia do ínclito oficial de Justiça que trazia um mandado provisório de apreensão obtido pelo indigitado candidato, à base de infâmias, calúnias e outros expedientes que tais do seu horrendo costume, e que já foram devidamente fulminados pelo nosso Departamento Jurídico. Evidentemente, o HP não pôde permitir a entrada dos marginais neste ambiente de trabalho e respeito. O honrado serventuário da Justiça teve que despender, com invejável paciência, muito tempo e enorme esforço para aquietar os vagabundos e convencê-los a não tentar atravessar a inexpugnável porta da rua, para que ele pudesse enfim dar conta do seu trabalho - ainda que, naturalmente, a edição já havia sido distribuída e, como vem ocorrendo, particularmente nos últimos números, quase integralmente vendida. Nossa estimada vizinhança, ao perceber a baderna perpetrada pela camorra serrista na porta deste Templo da verdade, acorreu em massa, e só a muito custo os funcionários do HP conseguiram evitar que eles recebessem ali mesmo o corretivo a que faziam jus.
BIERRENBACH
Serra, como é de sua índole, não se contenta em mentir, falsificar, difamar, atentar contra a coletividade de mil e uma formas, acusar os outros daquilo pelo que ele é o culpado, perseguir adversários, armar contra eles dossiês mentirosos e flagrantes forjados. Ele quer calar qualquer verdade que se diga sobre ele e silenciar os homens honrados. Não lhe falta dinheiro. Nem apoiadores milionários nem certos jornais que se submetem a propalar suas infâmias. No entanto, nada disso vale nada. Ele sabe que não consegue suportar os fatos, que todo o aranzel que teceu é um frágil castelo de cartas que desaba ao primeiro sopro da verdade. Daí a sua frustrada tentativa de nos calar.
Que verdade Serra não quer ? e tem pavor - que o povo saiba? Não conhecemos melhores e mais exatas palavras para expressá-la, do que citar outra vez aquelas que foram pronunciadas pelo Excelentíssimo Ministro do Superior Tribunal Militar Flávio Flores da Cunha Bierrenbach. O ministro é um conceituado jurista e, sobretudo, um homem sereno, nunca dado a exaltações ou arroubos passionais. Além do Direito, ele é conhecido por ter se dedicado à luta pela democracia e pelos direitos humanos durante a ditadura e, entre outros trabalhos, pela sua atividade em defesa da obra de Santos Dumont. Por essas e outras razões, é um dos brasileiros que mais foram condecorados.
Pois no dia 28 de outubro de 1988, Bierrenbach, na época deputado federal, declarou no horário eleitoral da televisão: ?Serra entrou pobre na Secretaria de Planejamento do Governo Montoro e saiu rico. Ele usa o poder de forma cruel, corrupta e prepotente. Poucos o conhecem. Engana muita gente. Prejudicou a muitos dos seus companheiros. Uma ambição sem limites. Uma sede de poder sem nenhum freio?. Quatorze anos depois, no dia 29 de agosto de 2002, segundo matéria do ?Jornal do Brasil? no dia seguinte, o ministro confirmou suas palavras de 1988. E ninguém estava em melhores condições do que ele para sabê-lo: tinha sido amigo de Serra por muitos anos, até perceber que Serra não era amigo de ninguém.
E é somente assistir com alguma atenção o seu programa eleitoral, para perceber que o ministro foi extremamente preciso. Trata-se de uma mistura de mentiras ? onde ele diz que realizou o que nunca realizou, e se atribui coisas que são o contrário do que ele realmente fez ? com insultos, injúrias, calúnias e difamações, todas secretadas de forma tortuosa, sibilina, doses de virulenta peçonha sendo administradas traiçoeiramente.
CAOS
Assim, ele acusa a prefeita Marta pelo situação do atendimento médico à população. No entanto, como dissemos em nossa edição anterior, por que será que todo o atendimento médico do Brasil é tão ruim, em geral pior do que em São Paulo ? e estava pior ainda antes do atual governo federal? Porque a Saúde foi quebrada, devastada por um ministro chamado José Serra, e não foi apenas a de São Paulo. Como disse, na televisão, um sobrecarregado médico carioca do Hospital Souza Aguiar, na época em que Serra era ministro: ?eu quero que o ministro venha aqui me dizer qual o paciente que eu devo deixar morrer para que possa cuidar de outro. Eu não me formei em medicina para isso?. Serra, evidentemente, não apareceu por lá, nem em nenhum dos hospitais públicos ou conveniados do SUS que caíam aos pedaços. Aliás, depois de um escândalo, apareceu no Santa Genoveva, onde idosos morriam por falta de verba do SUS, para acusar outros pelo morticínio que ninguém mais do que ele era responsável.
E quem foi que elevou o preço dos medicamentos à estratosfera (ver reportagem na página 5), e, depois, ainda transformou os genéricos em mais uma fonte de exploração das multinacionais? Ele, Serra, o mesmo que foi lobista das patentes dos monopólios estrangeiros no Congresso Nacional.
Com sua incompetência e cretinice, demitiu milhares de mata-mosquitos. Achava um gasto perdulário. Tão perdulário que a dengue tomou o país. Bastou o esforço do atual governo e a readmissão dos mata-mosquitos, para que os casos de dengue tivessem uma queda de 73% (ver reportagem em nossa edição anterior). Até mesmo doenças que são arqueológicas desde a década de 50, como a lepra e a tuberculose, bateram todos os recordes na época de Serra. A leishmaniose visceral [calazar] se estendeu até São Paulo - até 1999 não havia caso algum. Em um ano [2.000] houve 615.245 casos de malária. A Doença de Chagas atingiu 6 mil mortes por ano. A esquistossomose avançou por 19 Estados onde antes não existia. Todos esses dados são do próprio Ministério da Saúde. E para que o leitor tenha uma pálida idéia dessa catástrofe, basta dizer que isso significou mais mortes do que aquelas que a Aids causou nos 20 anos anteriores à gestão de Serra.
Na área dos hemoderivados, Serra pagou US$ 0,42 por UI [Unidade Internacional] de Fator VIII, na mesma época em que o governo chileno pagava US$ 0,21 pelo mesmo produto. A licitação para a compra desses hemoderivados foi outro escândalo: as fantasiosas exigências técnicas serviam apenas, como atestou uma das maiores especialistas em hemofilia do mundo, a Dra. Carol Kasper, para beneficiar um conjunto de empresas, quase todas norte-americanas, mais precisamente as seguintes: Biotest Pharma GmbH, Alpha Therapeutic Corporation, Baxter Export Corporation e Aventis Beringer GmbH. Foi exatamente porque uma empresa européia, a Bayer, foi alijada da concorrência supostamente com base em ?critérios técnicos?, que o escândalo estourou.
E é esse elemento que acusa a prefeita Marta pela situação de Saúde do município - e promete resolver todos os problemas da área, nem ele sabe como, e nem faz questão de saber.
Como ministro do Planejamento, Serra cortou verbas sociais para dar o dinheiro aos banqueiros. Em nossa última edição, cometemos a impropriedade de dizer que foi só isso o que ele fez no Planejamento. Foi, na verdade, uma imprecisão. Ele também, junto com Fernando Henrique, Malan e outros, promoveu a quebra da indústria brasileira, o importacionismo desvairado, os juros siderais, que chegaram então a 42%, e a torrefação do patrimônio público.
Nessa época, havia um sujeito que foi nomeado diretor da área internacional do Banco do Brasil, um certo Ricardo Sérgio, que mandava no bilionário fundo de pensão dos funcionários do banco, o Previ. Era, como se viu depois, um ás das contas secretas, um armador de consórcios de fancaria para arrematar estatais usando o próprio dinheiro público, um fundador incoercível de empresas fantasmas e um miraculoso acumulador de patrimônio em nome de laranjas, incluindo dois edifícios que pertenciam aos fundos de pensão dos funcionários da Petrobrás e do BB. Esse sujeito só tinha como cacife político o fato de ter sido caixa de campanha de Serra em várias eleições. Nunca se viu, aliás, Serra dar uma declaração que fosse contra as atividades de Ricardo Sérgio, apesar dos propinodutos revelados, e mesmo depois que ele foi detectado na devassa das contas do Banestado em Nova Iorque. Mesmo depois que se tornou claro que ele tinha tentado extorquir um dos açambarcadores da Vale do Rio Doce, que não quis pagar e, então, botou a boca no trombone.
O mesmo pode-se dizer de Gregorio Preciado, um parente de Serra, seu sócio durante algum tempo, que virou atravessador de estatais. Preciado tinha mais uma característica: era um atleta da pirâmide - conseguia fazer empréstimo em cima de empréstimo no BB, sem pagar nenhum deles, sempre conseguindo renegociá-los com outro empréstimo maior ainda, com a devida recomendação de Ricardo Sérgio.
Da atividade de Serra no Planejamento, explodiu o maior desemprego de nossa História desde 1930. Miséria, fome, trabalhadores sendo despejados e disputando um lugar debaixo dos viadutos e marquises, como os paulistanos bem presenciaram nessa época.
Essa é a ?preocupação com as pessoas? de Serra. A mesma que o fez aumentar a carga tributária brasileira em 20,5%, e agora tem a falta de vergonha de acusar Marta por duas taxas que não chegam a R$ 10,00, taxas que não foram empregadas, como Serra fez, para adubar cofres de banqueiros, mas em benefício da limpeza e da iluminação públicas.
FUJÃO
Da mesma forma que tentou com a Hora do Povo, Serra processou o ministro Bierrenbach por ter revelado o seu caráter. Bierrenbach solicitou o direito de provar a verdade de suas afirmações, o que foi concedido pelo juiz eleitoral ? hoje desembargador aposentado ? Walter Maierovitch. Foi o suficiente para que Serra pedisse o encerramento da sua própria ação, inclusive recorrendo à instância superior para consegui-lo.
Em poucas palavras, basta um homem honrado enfrentá-lo para que ele fuja, e torne evidente justamente aquilo que mais quer esconder. A verdade é mais fatal para ele do que água benta em morto-vivo.
Pois, então, assim será. Homens honrados é o que não faltam neste país. É dessa coletividade que nós, do HP, temos orgulho de fazer parte.
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Este é o Serra
Nas palavras do ministro do Superior Tribunal Militar, dr. Flávio Bierrenbach - que o conheceu de perto por anos:
?Serra entrou pobre na Secretaria de Planejamento do governo Montoro e saiu rico. Ele usa o poder de forma cruel, corrupta e prepotente. Poucos o conhecem. Engana muita gente. Prejudicou a muitos dos seus companheiros. Uma ambição sem limite. Uma sede de poder sem nenhum freio?
Nas palavras do HP:
1 - Dilapidou o Tesouro com juros siderais
Durante o governo FHC, do qual Serra foi o principal ministro, o Tesouro Nacional pagou aos bancos juros de até 42%, fixados por ele
2 - Campeão do desemprego
Ministro do Planejamento do governo que impôs juros cavalares e importações alucinadas, quebrando as empresas e promovendo o maior desemprego da História do Brasil
3 - Devastou a Saúde
Multiplicou a dengue por 5; tornou o Brasil, que já a havia erradicado, recordista mundial em lepra; multiplicou a tuberculose
4 - Devastou o sistema hospitalar público
Deixou à mingua e desequipou os hospitais públicos e conveniados do SUS; através da lei 9656/98, liberou os planos de saúde para escalpelar o povo brasileiro
5 - Jogou preços dos medicamentos na estratosfera
Acabou com o controle de preços e reconheceu as patentes com que laboratórios múltis monopolizam o mercado, permitindo alta desenfreada. São os lobistas desses espoliadores que, naturalmente, tecem loas a ele
6 - Desnaturou genéricos
Obrigou que os genéricos, instituídos por Itamar, fossem produzidos com os fármacos fornecidos pelos monopólios múltis, impedindo queda efetiva dos preços
7 - Campeão das taxas e impostos
Governo do qual foi ministro do Planejamento aumentou a carga tributária em 20,5% - toda drenada para os seus amigos de Wall Street
8 - Paralisou o Metrô
O governo do qual foi secretário de Planejamento foi o que menos construiu metrô em São Paulo
9 - Aviltamento do ensino público
Seu governo cortou milhares de professores do ensino público, reduziu drasticamente seus salários reais e transformou a escola numa ficção: sem presença, sem prova e sem aproveitamento para passar de ano
10 - Depredação do patrimônio público
Vendeu o patrimônio do Estado, do povo, a preço de banana e usou o dinheiro para pagar os juros de escorcha que ele mesmo fixava
11 - Corrupção & propina
Seu caixa de campanha, Ricardo Sérgio, mandou milhões de dólares para o exterior, ao mesmo tempo em que foi flagrado favorecendo grupos na privatização
12 - Manipulação do Estado para perseguir desafetos
Policiais e promotores notoriamente ligados a ele flagrados coagindo testemunhas, na calada da noite, para obter depoimentos contra desafetos seus
13 - Farsa & mentira
Como se pode aqui constatar, o que ele diz na TV ter feito é exatamente o contrário do que efetivamente fez
14 - Insídia & cavilação
De forma sibilina e subreptícia, acusa os outros daquilo que é ele quem faz: disse que Marta acha que o povo tem a obrigação de votar nela. É uma mentira evidente. É ele quem não conseguiu esconder, no dia da apuração, o ódio e o ressentimento contra os eleitores por terem preferido Lula
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Índice de matérias:
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São Paulo
Jornal HORA DO POVO
Edição de 29 de Outubro de 2004
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Comentários
O roto falando mal do esfarrapado
Carol de Morais 01/11/2004 02:24
Concordo que o Serra é o fundo do poço. Mas é uma piada a Hora do Povo falar mal de quem quer que seja -desmoralizada propriedade dos "donos" do MR8 (do heróico movimento que combateu a ditadura só sobrou o nome). Um dos movimentos mais corruptos e oportunistas desse país:
- Tem como padrinho e financiador Orestes Quércia, um político com centenas de acusações de corrupção nas costas.
- Como se não bastasse, recebeu dinheiro (pasmem) do ditador sanguinário Saddam Hussein.
Se bobear recebe dinheiro até do Bush ou do Kerry. Esse grupinho picareta está sempre às ordens para quem dá o maior lance.
Por isso é patético ver a Hora do Povo falar mal do Serra. Eles têm tanto, mas tanto em comum que só Freud explica... ou o caixa 2 da campanha da Marta.
Serra e FHC liquidaram a escola pública
(comentário) 01/11/2004 02:46
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/10/293516.shtml
Serra e FHC liquidaram a escola pública
Felipe Rocha 01/11/2004 01:26
feducati@hotmail.com
Quem é estudante de escolas federais ou outras instituíções sabe o quanto essa gangue fez de mal ao ensino público.
As escolas federais nunca tiveram tão poucos investimentos como nesse governo(1994-2002). Professores mal pagos, nenhum investimento em tecnologia e o abandono pela propria escola. Aqueles que sempre estudaram em escolas municipais e do estado, saem hoje com uma grande desvantagem em relação aos "filhinhos de papai", que sempre tiveram um ensino pago e de qualidade, quando se diz em ensino superior público.
Mas e de se esperar afinal, não é vantagem para eles investir na educação, pois, aqueles que são pobres estariam disputando vagas com seus filhos. Para eles, o povo tem de ser trabalhador braçal, ter pouca consiência politica e simplismente acreditar em propaganda, sorrisos carismaticos e no Papai Noel.
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